Radar: termelétrica da MPX entra em operação em outubro; CPFL compra eólicas

Investidores aguardam reunião de política monetária do Fed e o desenrolar de um governo de coalizão na Grécia

Ana Carolina Cortez

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SÃO PAULO – Enquanto o mercado aguarda notícias na reunião de política monetária do Federal Reserve, na expectativa de que o banco central norte-americano anuncie medidas para fomentar a economia do país, as bolsas internacionais operam com sinal positivo nesta manhã.

O mercado acredita que o cenário mais provável para os EUA é a extensão da chamada “Operação Twist”, que terminaria este mês. O programa de US$ 400 bilhões, lançado em setembro de 2011, previa a venda de títulos de curto prazo para financiar a compra de bônus com maturidade entre seis e 30 anos.

Além dos EUA, a Grécia também segue no foco dos investidores, já que os partidos ainda buscam um governo de coalizão para fortalecer negociações com credores internacionais,com o objetivo de aliviar medidas de austeridade exigidas para empréstimos de emergência.

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Termelétrica da MPX tem novo cronograma
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) alterou o cronograma de implantação da usina termelétrica de Itaqui, da MPX Energia (MPXE3). O início da operação comercial, ou da emissão de CCEAR (Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado) passou a ser 1º de outubro.

Somente a partir desta data, portanto, a empresa começará a receber a receita fixa, garantida no leilão de energia A-5 de 2007. A MPX comercializou 315 megawatts médios naquele leilão, garantindo receitas fixas de R$ 290,8 milhões por ano, indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), por um período de 15 anos.

CPFL compra parque eólico no Ceará
A CPFL Energia (CPFE3) e CPFL Energias Renováveis concluíram processo para aquisição de todas as ações da Bons Ventos Geradora de Energia, no valor de R$ 1,09 bilhão – quase metade dos investimentos a serem realizados pela companhia em 2012. 

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Com a compra, a companhia agregou 157,5 MW à sua capacidade instalada e, com isso, atingirá um portfólio total contrato de 1.735 megawatt de potência em operação. 

HRT sonda poço em Solimões
A HRT (HRTP3) deu início à perfuração do poço 1-HRT-9-AM, na Bacia de Solimões. A empresa informou em comunicado que o poço visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura de vinte quilômetros quadrados.

Caso seja confirmada a presença de hidrocarbonetos, essa seria extensão do potencial de exploração de gás confirmado pelo poço 1-HRT-5-AM. A perfuração pode ser concluída em três semanas.

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Dados operacionais de maio da Randon
A Randon (RAPT4) divulgou ao mercado nesta manhã seus dados operacionais referentes a maio, mostrando que a receita líquida consolidada da empresa atingiu R$ 308,3 milhões, queda de 21,1% em relação ao mesmo mês de 2011. Com isso, a receita acumulada entre janeiro e maio encontra-se em R$ 1,34 bilhão, inferior em 21,5% frente ao montante visto nos mesmos cinco meses do ano passado.

Segundo comunicado, a Randon atribui essa queda a os efeitos já esperados decorrentes da introdução da nova lei de emissões para motores em veículos comerciais (EURO V), que promoveu queda na produção de caminhões e ônibus neste ano.

WEG compra Stardur Tintas
A WEG (WEG3) adquiriu a Stardur Tintas Especiais, situada em Indaiatuba, São Paulo. Sem citar o valor da compra, a companhia apenas afirma que  a Stadur tem 250 colaboradores, além de receita líquida de R$ 78 milhões, conforme balanço de 2011.

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“O valor pago na referida aquisição não representa investimento relevante para a adquirente”, afirmou a WEG em comunicado.

Lojas Renner pagará R$ 0,1675 por ação em JCP
A Lojas Renner anunciou a distribuição de juros sobre capital próprio de R$ 20,672 milhões aos seus acionistas, o que corresponde a R$ 0,1675 por ação. O pagamento será efetuado em até dez dias após a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2013.

Aneel mantém multas da Coelba e Light…
 Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu manter as multas aplicadas à Coelba (CEEB3) e Light (LIGT3), nos valores de R$ 4,7 milhões e R$ 1,9 milhão, respectivamente.

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As penalidades da Coelba se referem à transgressão dos limites de indicadores de continuidade da DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) em 2009. Já a Light foi multada por descumprir os índices de qualidade de teleatendimento.

…e reduz da Cosern
Enquanto isso, a  multa aplicada à Cosern (CSRN3) foi reduzida pela agência reguladora de R$ 1,2 milhão para R$ 97,3 mil. A penalidade foi consequência de impropriedade no atendimento aos consumidores e à comercialização de energia elétrica relativa aos anos de 2008 e 2009.