Radar: comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo

Marfrig anuncia oficialmente seu plano de otimização operacional, e Itaú nega interesse em varejo do HSBC no Brasil

Renato Rostás

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SÃO PAULO – Após mais um dia de volatilidade, os mercados acionários reagem nesta sexta-feira (14) em direções opostas quanto ao corte do rating espanhol pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s.

Enquanto na Ásia os principais índices de ações terminaram o pregão em queda, repercutindo também o indicador de inflação bem acima da meta na China, mineradoras e empresas de tecnologia salvavam a maior parte das bolsas na Europa de ficarem no vermelho após a abertura. Financeiras, porém, performavam no vermelho.

Confira as notícias que podem influenciar as negociações na BM&F Bovespa:

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Mudanças na Marfrig
Em comunicado enviado na véspera à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o frigorífico Marfrig (MRFG3) anunciou oficialmente seu plano de otimização operacional. Entre as medidas, está a união do segmento de bovinos em todos os países nos quais atua na América Latina. James Cruden foi escolhido para ser o CEO desta divisão.

Além disso, a empresa também quer instalar um Centro de Serviços Compartilhados em Itajaí, no estado de Santa Catarina, a fim de garantir a realização das sinergias possíveis em seus negócios. O empreendimento foi desenvolvido em parceria com a Accenture.

Itaú e HSBC
Após rumores circularem pelo mercado de que o Itaú Unibanco (ITUB4) estaria interessado em comprar parte das operações do HSBC no Brasil, como a de varejo, o banco brasileiro comunicou a CVM que não há nenhuma conversa a respeito entre as duas partes.

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Apesar da negativa, o Itaú já adquiriu o segmento premium da instituição britânica no Chile, o que fez especulações surgirem de que o negócio se estenderia para a divisão brasileira. O banco ainda diz que “está sempre considerando opções para expandir suas operações no mercado financeiro”.

Prejuízo da Agrenco
Com dois meses de atraso, a Agrenco (AGEN11) divulgou seu balanço corporativo referente ao segundo trimestre deste ano. A empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 24,8 milhões, 55% menor do que no mesmo período de 2010.

Um resultado financeiro bem melhor do que o do ano passado – R$ 26,9 milhões positivos, contra R$ 16 milhões de prejuízo anteriormente – foi o responsável pela redução nas contas negativas da empresa. A Agrenco encontra-se em recuperação judicial desde setembro de 2008.

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Empréstimo com BNDES
Já a Desenvix (DVIX3M) informou que seu conselho de administração aprovou a contratação de um empréstimo de longo prazo no valor de R$ 59,5 milhões, junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).