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SÃO PAULO – O Ibovespa resgistra perda de 1,15% no pregão desta segunda-feira (3), pressionado por notícias sobre a situação fiscal na Zona do Euro, com destaque para um comunicado enviado ao Parlamento junto com a prévia do orçamento para 2012, em que a Grécia admitiu no último domingo (2) que não vai cumprir as metas de déficit público fixadas para o governo. Além disso, de acordo com agências internacionais, a dívida deve chegar a 172,7% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem.
Diante disso, papéis de companhias mais vulneráveis à instabilidade do mercado mundial, como empresas do setor de commodities, entre elas, Petrobras (PETR3, R$ 20,60, -1,44%; PETR4, R$ 18,81, -1,51%) Vale (VALE3, R$ 42,13, -1,22%, VALE5, R$ 38,8, -1,10%) e OGX (OGXP3, R$ 11,17, -2,87%) -, e do setor financeiro, como o Banco do Brasil (BBAS3, R$ 24,38, -1,85%) e Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 28,87, -0,21%), operam no vermelho.
OGX: conclusão de teste
Entre as notícias corporativas, a OGX – empresa do setor petrolífero do grupo EBX – anunciou que concluiu o teste de formação do poço Natal, localizado em águas rasas da Bacia de Santos.
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Cemig
Enquanto isso, a Light (LIGT3, R$ 24,50, -0,97%) informou que a Parati passou a deter 96,8% de Redentor Energia (RDTR3, R$ 5,96, +2,58%) – holding com ações da Light, após oferta pública de aquisição de ações realizada no dia 27 de setembro.
A transação já havia sido informada pela Cemig (CMIG4, R$ 27,46, -0,97%), controladora da Parati, na sexta-feira. A Cemig detém o controle direto e indireto da Light – no segundo caso agora por meio da Parati.
Brasil Ecodiesel: venda de fábrica
Já a Brasil Ecodiesel (ECOD3, R$ 0,50, 0,00%) comunicou que sua fábrica de óleo de Itumbiara, no Estado de Goiás, foi vendida para a Louis Dreyfus por R$ 40 milhões. O montante, porém, pode aumentar em até R$ 20 milhões, caso o empreendimento apresente resultados significativos neste e nos próximos dois anos.
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JBS nega fusão
Ainda nesta sessão, a JBS (JBSS3, R$ 3,45, -2,58%) informou que não está fazendo movimentos junto a bancos nacionais e estrangeiros para financiar uma eventual fusão com Marfrig Alimentos (MRFG3, R$ 6,13, 0,00%) e Minerva (BEEF3, R$ 4,89, -0,81%), conforme noticiado nos últimos dias pela imprensa. “Qualquer ação nesse sentido será devidamente comunicada ao mercado pelas vias oficiais, seguindo as boas práticas de governança corporativa adotadas pela empresa”, informou em comunicado à CVM.
Abril Educação: aquisição
Vale lembra ainda que durante o fim de semana, a Abril Educação (ABRE11, R$ 19,75, -0,95%) informou que fechou a compra da Maxiprint, editora e gráfica focada na produção de material didático para educação infantil, ensino fundamental, médio, cursos pré-vestibulares e educação para jovens e adultos.
Usiminas e Gerdau
Já em evento realizado na sexta, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de administração da Gerdau (GGBR4, R$ 13,39,+0,30%), afirmou que uma possível entrada na participação do capital da Usiminas (USIM5, R$ 10,51, -0,10%) “não está na pauta” da empresa, segundo informações da Agência Estado.
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Rumores circularam nos últimos meses dando conta de que, para evitar a escalada da CSN (CSNA3, R$ 14,59, -1,15%) no controle da siderúrgica mineira, a Nippon Steel, maior acionista do grupo, estaria disposta a repassar parte dos papéis, que hoje pertencem a Camargo Corrêa (CCIM3, R$ 3,30, -0,60%) e Votorantim, para a Gerdau. As envolvidas, porém, negam a operação.
Braskem: compra de ativos
Também na sexta, a Braskem (BRKM5, R$ 14,88, +2,06%) anunciou a compra de quatro unidades produtoras de polipropileno junto à Dow Chemical Company, por US$ 323 milhões. O movimento faz parte do plano de internacionalização da petroquímica, anunciado em julho.
Após a aquisição, a empresa se torna a líder no segmento nos Estados Unidos, onde estão duas das quatro plantas. As outras duas fábricas ficam na Alemanha e, juntas às norte-americanas, têm capacidade de produção de 1.050 toneladas.
