Putin diz a Macron que evitará ataques contra civis na Ucrânia

Já segundo a Tass, Putin pediu que Kiev se 'torne neutra'

ANSA Brasil

Vladimir Putin e Emmanuel Macron em 2020 (Foto: Emmanuele Contini/Getty Images)

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(ANSA) – Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por telefone por cerca de uma hora e meia nesta segunda-feira (28), informa uma fonte do governo de Paris.

O francês pediu um “cessar-fogo imediato” na guerra da Ucrânia, que entra no quinto dia de ataques russos contra todo o país, e que sejam evitados alvos civis nos ataques, como ocorreram nos últimos dias em Kiev e Kharkiv, especialmente.

O governo ucraniano fala em cerca de 300 mortes de civis, incluindo 16 crianças. Além disso, Macron ainda pediu que sejam evitados ataques em infraestruturas civis e nas estradas, especialmente, nas que têm destino a capital Kiev.

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O francês ainda pediu o respeito “ao direito internacional humanitário, com o transporte de ajuda”. Putin se comprometeu em “empenhar-se nesses três pontos” – cessar-fogo, ações em áreas civis e ajuda humanitária – e a “suspender todos os ataques contra civis e contra residências” Também “concordou a ficar em contato nos próximos dias para prevenir o agravamento da situação”.

Já segundo a agência de notícias russa Tass, Putin teria informado que um acordo com a Ucrânia para encerrar a guerra “só será possível após a desmilitarização e ‘desnazificação'” de Kiev, que precisa “ter um status neutro”.

Também teria exigido o reconhecimento internacional da Crimeia, península anexada pelos russos em 2014. Macron vem sendo um dos mais ativos líderes europeus nas negociações antes e durante a guerra, tendo mantido contato constante com Putin.

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O francês chegou a ir para Moscou para negociar pessoalmente com o presidente russo, mas os apelos não surtiram efeitos e o mandatário iniciou um ataque total contra os ucranianos na quinta-feira (24).

Como resposta aos combates bélicos, a União Europeia e seus aliados ocidentais impuseram uma série de duras sanções financeiras contra membros do governo – incluindo Putin -, bancos, empresas e oligarcas para tentar fazer Moscou parar com os ataques. Além disso, os russos estão impedidos de voar no espaço aéreo da União Europeia e Reino Unido (ANSA).

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