Conteúdo editorial apoiado por

Produtividade mensal de funcionários cai 40% com falhas de conexão de rede

Crescimento da demanda por serviços em tempo real requer qualidade e alta taxa de transferência

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Por mês, uma empresa tem, em média, 1,9 hora de downtime, que ocorre quando um serviço de aplicação em tempo real está mais lento ou completamente indisponível. Isso gera redução da produtividade dos funcionários com conexões de rede de, aproximadamente, 40%.

A pesquisa foi realizada pela CommScope, grupo que detêm a marca SYSTIMAX Solutions e é líder mundial em soluções de infra-estrutura, e contou com a participação de 1.484 gerentes de TI de empresas do mundo inteiro.

O resultado não é surpreendente, pois hoje praticamente todas as organizações tornaram-se dependentes da tecnologia. O crescimento da demanda por serviços em tempo real requer qualidade e alta taxa de transferência, já que não há mais tolerância quanto aos atrasos de retransmissão.

Continua depois da publicidade

Como solucionar o problema

Se a rede cai, há uma perda real causada pela queda da produtividade. Por isso, o empresário deve fazer o possível para reduzir o downtime e, portanto, aumentar o uptime. Para tanto, o primeiro passo é calcular o quanto a receita diminui com a ineficácia do serviço de rede.

“O cálculo dos efeitos não se refere a uma ciência exata, mas, ao aplicar algumas suposições razoáveis, é possível derivar uma boa estimativa que pode ser usada para justificar gastos e esforços envolvidos para evitar prejuízos”, explica o diretor de P&D da CommScope Enterprise Solutions, Luc Andriaenssens.

Segundo ele, perdas de receita são calculadas quando se utiliza cinco peças fundamentais de informação: total de horas por ano de paradas e degradações de serviços devido ao downtime; número total de funcionários geradores de receita; receita anual média gerada por cada funcionário gerador de receita; e melhoria no downtime devido ao melhor desempenho do cabeamento.

Continua depois da publicidade

Cálculo do custo real

Após calcular a perda, é preciso avaliar o custo real do cabeamento na produtividade e na receita. Explica-se: segundo pesquisas, boa parte dos problemas nas redes (downtime) esta relacionada à qualidade da infra-estrutura de rede que o empresário e o gerente de TI optaram por instalar (cabeamento).

“Como no custo total de um datacenter, o cabeamento representa cerca de 10% a 15%. Qualquer melhoria (uso de categorias superiores) não impacta muito no custo final e tem uma grande variação no desempenho e confiabilidade das redes”, explica o gerente técnico da SYSTIMAX Solutions no Brasil, Henrique Shiroma.

Assim, o cabeamento estruturado é o caminho pelo qual trafegam todas as informações da empresa, sendo um dos principais motivos da lentidão ou parada da rede, como já foi citado. Existem cinco classificações existentes de rede estruturada, que são divididas em categorias. As duas categorias mais comuns são a 5E e a 6, sendo que essa última é a mais resistente a interferências. Conheça todas categorias existentes:

Continua depois da publicidade

Exemplo

Para calcular a perda, imagine uma empresa que tem downtime médio de duas horas por mês (tempo em que a rede fica indisponível ou mais lenta); aplica cabeamento 5e; possui 2 mil funcionários (sendo que 20% são geradores de receita); obtém US$ 500 milhões com uma margem esperada de 40%, após o pagamento de impostos; e contabiliza um custo de capital de 8% (todos os custos referentes ao crédito, fluxo de caixa e taxas pagas pelo faturamento, despesas bancárias, etc).

Quando ela aplicar um cabeamento categoria 6, o downtime reduzirá para 1,9 hora/mês. Com isso, o rendimento de cada funcionário aumentaria em US$ 900 por mês.

“Essa análise pode ser usada para comparar custos de determinadas implementações tecnológicas, incluindo melhor desempenho do cabeamento. Afinal, as melhorias em produtividade e receita compensam o investimento extra em soluções que reduzem o downtime.