PRIO (PRIO3) tem alta de quase 50% na produção de petróleo do 2º tri na base sequencial

Petroleira produziu 91 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) no segundo trimestre de 2023

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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A PRIO (PRIO3) produziu 91 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) no segundo trimestre de 2023, uma alta de 49% ante os primeiros três meses do ano, segundo dados operacionais divulgados nesta terça-feira.

A petrolífera havia produzido 61 mil boepd no primeiro trimestre deste ano, com os níveis de janeiro, fevereiro e março abaixo dos patamares de produção de abril, maio e junho.

No campo de Albacora Leste, a produção nos meses de abril a junho ficou em 22.651 boepd; em Frade, em 50.825 boepd; e no “cluster” composto pelos campos de Polvo e TBMT, em 17.617 boepd.

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O Itaú BBA apontou que os dados operacionais de junho evidenciam a estabilização da produção no campo de Frade em níveis sólidos e o ramp-up da produção em Albacora Leste, que apresentou um crescimento ajustado de 9% na base mensal (ajustando dias de operação para o apagão de três dias do FPSO do campo no mês anterior). Também reforça que o apagão do FPSO de Albacora Leste provavelmente foi um evento pontual, destaca. O BBA tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações PRIO3, com preço-alvo de R$ 58.

O JPMorgan, que também possui recomendação equivalente à compra (overweight, exposição acima da média do mercado) para PRIO3, aponta um forte resultado operacional, principalmente no ramp-up diário de produção, confirmando a tendência positiva para PRIO. “Reiteramos nossa recomendação overweight e a visão de primeira escolha entre a cobertura de petróleo e gás da América Latina do JPMorgan. Nosso preço-alvo para dezembro de 2023 é de R$ 59 por ação, implicando um potencial de valorização de 55% em relação ao preço atual”, avalia.

“De modo geral, notamos que os dados de junho corroboram nossa expectativa de impulso positivo para o crescimento da produção neste ano. Mantemos a recomendação de compra para PRIO, pois vemos um bom histórico em termos de aumento da produção e uma avaliação atraente em relação aos pares, juntamente com um forte crescimento da produção”, reforça o Goldman Sachs.

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(com Reuters)