Primeiro ETF de criptomoedas do Brasil supera expectativas e levanta mais de R$ 600 milhões

Valor levantado ficou quase 3 vezes acima da captação mínima que a gestora havia colocado como objetivo em seu prospecto, de R$ 250 milhões

Rodrigo Tolotti

(iStock / Getty Images Plus)

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SÃO PAULO – A gestora Hashdex informou nesta sexta-feira (23) que o primeiro fundo de índice (ETF) de criptomoedas do Brasil levantou R$ 615,25 milhões em sua emissão primária. O início da negociação das cotas está marcado para acontecer na segunda-feira (26).

O resultado ficou bem acima do esperado, superando em quase 3 vezes a captação mínima que a gestora havia colocado como objetivo em seu prospecto, de R$ 250 milhões.

Foram emitidas 12.305.014 cotas do chamado ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, sendo 28.358 pedidos, com cada cota valendo R$ 47,02 e taxa de ingresso de R$ 2,98 por cota.

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O ETF da Hashdex estará listado na B3 para qualquer tipo de investidor a partir de segunda, sob o ticker “HASH11”. O fundo irá replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex, e terá como objetivo ter retornos que correspondam em reais à performance do benchmark.

O NCI é composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink. O NCI é rebalanceado trimestralmente e a gestora ressalta que novos ativos podem entrar para o índice enquanto os atuais integrantes podem sair. A Hashdex criou um site onde estão todas as informações para os investidores.

A estreia do ETF ajuda a democratizar ainda mais o acesso ao mercado de criptomoedas, principalmente para o investidor de varejo, já que hoje as únicas opções são comprar diretamente os ativos nas corretoras especializadas ou via fundos.

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Porém, neste segundo caso, as opções ainda são escassas, sendo que os fundos mais acessíveis têm pouca exposição ao mercado de criptos, de 20%. Já os fundos mais expostos às moedas digitais são voltados apenas para investidores qualificados ou profissionais, com pelo menos R$ 1 milhão investido. Além disso, fundos também cobram taxas maiores que os ETFs (entenda mais clicando aqui).

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.