Prévias operacionais de Cyrela, Moura Dubeux e Direcional, mudanças de diretores do BB, Cogna e PetroRio; Petrobras e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (13)

Equipe InfoMoney

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JUNE 01: People play footvolley, a form of soccer mixed with volleyball, near construction of the FIFA Fan Fest stage on Copacabana Beach on June 1, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. Brazil has won five World Cups, more than any other nation. The 2014 FIFA World Cup kicks off June 12 in Brazil. (Photo by Mario Tama/Getty Images)

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo é movimentado, com destaque para a Petrobras, depois de assembleia de acionistas ter aprovado o general da reserva Joaquim Silva e Luna como membro do Conselho de Administração da companhia, movimento que antecede sua eleição como novo presidente-executivo da petroleira, conforme indicação do presidente Jair Bolsonaro.

A Petrobras ainda informou que concluiu ontem a oferta de recompra de títulos globais efetuada pela sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V.

Outras mudanças estão no radar das empresas, com mudanças de diretores no Banco do Brasil, Cogna e PetroRio. Ainda em destaque, estão as prévias operacionais de Cyrela, Moura Dubeux e Direcional. Confira os destaques:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

O destaque do noticiário corporativo fica para a assembleia de acionistas da Petrobras para a formação do Conselho da estatal. Entre os eleitos está o general Joaquim Silva e Luna, substituto de Roberto Castello Branco. O executivo foi demitido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e deixou a estatal nesta segunda-feira, 12.

A definição do conselho de administração da Petrobras estava sendo aguardada pelo mercado financeiro. Isso porque vai ficar nas mãos dos seus membros a responsabilidade de decidir possíveis mudanças de rota na gestão da empresa. Há dúvidas, por exemplo, se os novos gestores vão manter a atual política de reajustes de preços dos combustíveis e também o programa de venda de ativos da companhia, conduzidos até então por Castello Branco.

O Bradesco BBI aponta que a eleição não trouxe surpresas em termos dos nomes propostas e o Conselho deve votar o nome do novo CEO provavelmente ainda nesta semana.

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A Petrobras ainda informou que concluiu ontem a oferta de recompra de títulos globais efetuada pela sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF). O volume de principal validamente entregue pelos investidores, excluídos juros capitalizados e não pagos, foi de US$ 2,496 bilhões. O montante total pago a esses investidores foi de cerca de US$ 2,72 bilhões, considerando os preços ofertados pela Petrobras e excluindo os juros capitalizados até a data de liquidação.
Como o montante total ofertado pelos investidores na oferta de recompra ficou dentro do limite de US$ 3,5 bilhões previamente estabelecido, o volume total ofertado em cada uma das séries foi aceito.

Banco do Brasil  (BBAS3)

Ainda no radar das estatais, o Banco do Brasil comunicou ontem a renúncia de Julio Cesar Rodrigues da Silva ao cargo de diretor comercial de Varejo, com efeitos a partir de hoje.

Cogna  (COGN3)

Bruno Giardino Roschel de Araujo renunciou ao cargo de Diretor de Relações com Investidores da Cogna, passando a atuar exclusivamente como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da subsidiária da Companhia, Vasta Platform. O Conselho da Cogna elegeu Frederico da Cunha Villa para ocupar o cargo de Diretor de Relações com Investidores, acumulando os cargos de Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores.

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PetroRio (PRIO3)

A PetroRio, por sua vez, anunciou a eleição de Milton Salgado Rangel Neto ao cargo de Diretor Financeiro. Em reunião realizada em 09 de abril, o Conselho de Administração deliberou pela alteração da designação de Roberto Bernardes Monteiro, que deixa a atribuição de Diretor Financeiro, e pela eleição de Rangel Neto como Diretor Financeiro.

Oi (OIBR3;OIBR4)

A Oi realiza áudio-conferência nesta terça às 11h após a companhia aceitar a proposta vinculante revisada apresentada pelo Grupo BTG para a aquisição parcial da InfraCo, divisão especializada em fibra óptica da operadora de telecomunicações em recuperação judicial.

A proposta vinculante prevê em 31 de dezembro deste ano o valor de firma (EV) da InfraCo de R$ 20,02 bilhões, considerando uma dívida líquida de R$ 4,107 bilhões, integralmente devida à Oi e a ser repaga em até 90 dias do fechamento da operação.

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O valor da operação totaliza R$ 12,923 bilhões, o qual, segundo a Oi, estará sujeito a mecanismos de ajuste com base em determinadas métricas de desempenho da InfraCo.

De acordo com o Bradesco BBI, a princípio o negócio foi negativo, já que considerou o valor de firma abaixo dos R$ 28,4 bilhões que os analistas incluíram em suas estimativas. Por outro lado,  o acordo proposto para incorporar o contrato da Globenet por R $ 1,6 bilhão, o que representa um ganho de R$ 2,9 bilhões versus a estimativa do BBI.

“Em suma, vemos o resultado do negócio como negativo, dado que a avaliação ficou aquém de nossa expectativa; no entanto, ainda precisamos de mais esclarecimentos sobre a estrutura da oferta, principalmente no que diz respeito à incorporação do contrato Globenet. Continuamos otimistas com o case, com a Oi sendo a nossa top pick no segmento de telecomunicações da América Latina, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 3,50 [para os ativos OIBR3]”, afirmam.

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Cyrela (CYRE3)

A Cyrela teve queda de 60,4% nos lançamentos do primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, mas as vendas avançaram cerca de 22%.

Os lançamentos de imóveis da companhia somaram R$ 421 milhões de janeiro ao fim de março ante R$ 1,065 bilhão lançado no primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, os lançamentos recuaram 85,3%, informou a empresa.

As vendas totais contratadas alcançaram a marca de R$ 1,031 bilhão, acima dos R$ 846 milhões de um ano antes. Ante os três últimos meses de 2020, as vendas caíram 44,6%.

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A Cyrela afirmou que das vendas líquidas no trimestre passado, R$ 201 milhões referem-se à comercialização de estoque pronto, enquanto R$ 659 milhões a estoque em construção e R$ 172 milhões a lançamentos.

A companhia marcou a divulgação dos resultados completos do primeiro trimestre para 13 de maio.

Direcional (DIRR3)

A incorporadora mineira Direcional Engenharia, que desenvolve empreendimentos enquadrados no programa Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) e no mercado de médio padrão, teve recorde de vendas nos primeiros três meses do ano.

As vendas líquidas contratadas da companhia somaram R$ 515 milhões no primeiro trimestre, avanço de 73% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, março foi o melhor mês de vendas de sua história, indicando a continuidade da “forte demanda que já vinha sendo observada no decorrer de 2020”. Já os lançamentos consolidados somaram R$ 575 milhões no primeiro trimestre de 2021, salto de 311% em comparação com o mesmo período de 2020.

O índice de Velocidade de Vendas (VSO) ficou em 17% (consolidado) no período. A geração de caixa ajustada, sem contar pagamento de dividendos e recompra de ações, foi de R$ 15 milhões no primeiro trimestre, acumulando R$ 172 milhões nos últimos 12 meses.

A construtora encerrou o trimestre com 13.112 unidades em estoque, totalizando VGV de R$ 2,6 bilhões (sendo R$ 2,2 bilhões participação da Direcional).

A subsidiária Riva, incorporadora que desenvolve moradias entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, focada em consumidores de classe média nas capitais e regiões metropolitanas, novamente respondeu por boa parte do resultado. A subsidiária é o negócio mais recente dentro do grupo e está em fase de expansão.

No primeiro trimestre, a Riva realizou um lançamento, com VGV de R$ 126 milhões, enquanto as vendas líquidas atingiram R$ 122,1 milhões (alta de 141% ante igual período do ano anterior).

No acumulado de 12 meses, as vendas líquidas da Riva foram 46% maiores que o volume reportado um ano antes. Ao final do trimestre, o VGV em estoque do segmento totalizava R$ 499 milhões.

Moura Dubeux (MDNE3

A Moura Dubeux teve R$ 269 milhões, valor 248% superior ao registrado no mesmo período de 2020, em vendas e adesões no primeiro trimestre deste ano. Entre janeiro e março, a companhia adquiriu sete terrenos, com VGV bruto de R$ 633 milhões. Com isso, o estoque de área da empresa foi de R$ 4 bilhões.

O Bradesco BBI avalia os dados preliminares sobre volumes de lançamentos pela Moura Dubeux como “sólidos”, apesar das novas restrições pela Covid-19, avaliando ainda que novas divulgações de resultados devem dar visibilidade aos papéis. O BBI aponta que os dados reforçam sua visão da Moura Dubeux como uma das mais importantes em seu universo de cobertura, com boa perspectiva de valorização. O banco reforça sua avaliação de outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado), com preço-alvo em 2021 em R$ 16, frente aos R$ 9,14 de fechamento na segunda.

Pão de Açúcar (PCAR3)

Após a alta de quase 10% na véspera de suas ações, o Grupo Pão de Açúcar anunciou ter sido informado na segunda-feira pelo seu controlador, Grupo Casino, sobre o início dos “trabalhos preparatórios para potencial aumento de capital da Cdiscount”, subsidiária direta da Cnova – na qual o GPA detém 34,17% do capital social.

A operação tem como objetivo habilitar o Cdiscount a acelerar seu plano de crescimento e pode também incluir uma oferta secundária de ações detidas pelo GPA.

Em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que seu conselho de administração recebeu “de maneira positiva o lançamento desses estudos”, ressaltando a “excelente performance operacional” da subsidiária, assim como o forte potencial de crescimento do Cdiscount e o ambiente favorável do mercado de capitais.

Aliansce Sonae (ALSO3)

A Aliansce Sonae Shopping Centers informou que as operações do Boulevard Shopping Campos e Shopping Parangaba foram retomadas na segunda (12). Assim, dezoito shoppings próprios da empresa, ou 69,6% do total, estão em operação.

WEG (WEGE3), Tupy (TUPY3) e Gerdau (GGBR4)

O Itaú BBA comentou o avanço rápido da vacinação nos Estados Unidos e o grande volume de estímulos fiscais e monetários, que devem transformar os Estados Unidos, que pode atingir US$ 4 trilhões, em uma fonte central de crescimento global no curto prazo.

O banco acredita que, entre as empresas brasileiras, WEG, Gerdau e Tupy podem aproveitar oportunidades advindas do mercado americano.

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