Preços ao consumidor nos EUA registram 1ª queda em seis meses

Preços caem 0,3% ante alta de 0,1% registrada em outubro; mercado esperava queda de 0,2%

Reuters

(Shutterstock)

Publicidade

WASHINGTON – Os preços ao consumidor nos Estados Unidos caíram em novembro pela primeira vez em seis meses, indicando pressão inflacionária mais fraca, o que deve permitir ao Federal Reserve, banco central norte-americano, manter sua política monetária bastante flexível.

O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira (14) que seu Índice de Preço ao Consumidor recuou 0,3 por cento no mês passado, uma vez que a forte queda nos preços da gasolina compensaram aumentos em outras áreas. Essa foi também a maior queda desde maio e seguiu-se a um ganho de 0,1 por cento em outubro.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que os preços ao consumidor caíssem 0,2 por cento.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O núcleo dos preços ao consumidor, que exclui preços de alimentos e energia, avançou 0,1 por cento após subir 0,2 por cento em outubro. Embora os preços dos alimentos tenham avançado 0,2 por cento em uma resposta tardia à seca do verão, as pressões de preço permanecem benignas.

O Fed afirmou na quarta-feira que espera manter as taxas de juros perto de zero até que o desemprego caia para ao menos 6,5 por cento e desde que a inflação não ameace superar 2,5 por cento e as expectativas inflacionárias sejam contidas.

No mês passado, os preços da gasolina recuaram 7,4 por cento, a maior queda desde dezembro de 2008, após caírem 0,6 por cento. Isso compensou um ganho de 0,2 por cento nos preços dos alimentos. Os preços da gasolina na bomba caíram 29 centavos em novembro.

Continua depois da publicidade

Nos 12 meses até novembro, os preços ao consumidor subiram 1,8 por cento, o menor aumento desde agosto. Isso ante uma alta de 2,2 por cento em outubro.

Já o custo de vestuário caiu 0,6 por cento após subir 0,7 por cento em outubro. Os preços de novos veículos motorizados subiram 0,2 por cento após recuarem 0,1 por cento no mês anterior.

Tópicos relacionados