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SÃO PAULO – Ciro Gomes (PDT) terminou o primeiro turno das eleições presidenciais em terceiro lugar, com 12,5% dos votos, e, diferente do que petistas esperavam, não declarou apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno, alegando que não quer “fazer campanha com o PT nunca mais”.
Essa decisão, conforme aponta o jornal o Estado de S. Paulo, é uma estratégia do pedetista de seguir com o projeto de se consolidar como líder do “campo progressista” do Brasil, hoje liderado pelo PT, e se lançar como um dos presidenciáveis das eleições de 2022. A ideia do partido é formar uma frente com outros partidos da esquerda, o PSB, PSOL e PC do B, mas isolando do PT.
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“Já falei pra ele (Ciro) que estamos lançando o nome dele a partir de 1° de janeiro (de 2019). Nós vamos, com Ciro candidato à Presidência em 2022, preparar as nossas candidaturas em grandes cidades, com mais de 200 mil habitantes, e a partir da semana que vem faremos encontros com a presença de Ciro”, disse Carlos Lupi, presidente do PDT, ao jornal.
O PDT enxerga que é necessário já lançar Ciro como candidato por um motivo: não perder o capital político adquirido nessas eleições. Ele se baseia na previsão de que o governo de Jair Bolsonaro será marcado por turbulência: “É uma governabilidade muito difícil, na qual haverá muita radicalização. Nós queremos ser oposição à radicalização. A partir de 1° de janeiro, ele se colocará como tal”, ainda disse Lupi.
Assim, a expectativa é de que os próximos anos sejam de disputa na esquerda de olho na próxima disputa presidencial.
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