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SÃO PAULO – Diante de um grande debate sobre a segurança das urnas eletrônicas utilizadas no Brasil, a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, e os presidentes dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) divulgaram uma “Carta à Nação Brasileira” dizer que o sistema é seguro.
No documento, eles pedem para que a sociedade atue em favor do “Estado Democrático de Direito, com respeito às instituições, dentre as quais a Justiça Eleitoral, que é responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral”.
Explicando que em “nenhum momento” as urnas são conectadas à internet, os magistrados ressaltam que o sistema não pode ser invadido por hackers. Além disso, eles afirmam que “não existe a possibilidade da urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor” e que isso pode se comprovado por uma auditoria realizada em tribunais espalhados pelo País.
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Em outro ponto, o texto diz que “o processo de votação é perfeitamente auditável”. “A auditoria eletrônico pode ocorrer sob variados aspectos, como por exemplo, a reimpressão do boletim de urna, a comparação entre o boletim impresso e o boletim recebido pelo sistema de totalização, verificação de assinatura digital, comparação dos relatórios e das atas das seções eleitorais com os arquivos digitais de urna, dentre outros”, defende a Justiça Eleitoral.
Na carta, os magistrados reafirmam ainda a “total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas e do modelo brasileiro de votação e de apuração das eleições”. A urna eletrônica, continua o texto, tem oito barreiras físicas e mais de 30 barreiras digitais “que inviabilizam ataques de hackers e a invasão cibernética do voto”.
Desde o primeiro turno, apoiadores ligados ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) disseminam conteúdos colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.
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O próprio presidenciável defendeu publicamente o voto impresso, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. No dia da votação do primeiro turno, vídeos circularam apontando supostas fraudes nas urnas.
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O documento diz também que as auditorias são realizadas em eventos públicos e são abertas a representações das candidaturas, com supervisão do Ministério Público Eleitoral e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Por fim, a carta “conclama” os cidadãos a respeitar o Estado Democrático de Direito e suas instituições, entre as quais a Justiça Eleitoral, “responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral brasileiro”.
Veja abaixo reprodução da carta, assinada por Rosa Weber e presidentes dos TREs:
(Com Agência Brasil)
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