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SÃO PAULO – Trair o próprio partido não costuma ser bom eleitoralmente, mas a eleição de 2018 se provou uma exceção, principalmente para aqueles que divergiram em convergência ao nome de Jair Bolsonaro (PSL).
Foi o caso de Luiz Carlos Heinze (PP), no Rio Grande do Sul, que rompeu com o diretório nacional do seu partido, que apoiou Geraldo Alckmin nas eleições nacionais. O diretório gaúcho do PP, aliás, anunciou apoio na reta final das eleições para Bolsonaro e Heinze foi eleito senador com 21,95% dos votos, em primeiro lugar.
Mas um dos casos mais emblemáticos aconteceu em Minas Gerais. Romeu Zema (NOVO) abriu larga vantagem para disputar o segundo turno contra Antonio Anastasia (PSDB) após uma reta final emocionante, uma vez que o candidato do Novo figurava em terceiro lugar nos levantamentos até as vésperas da eleição. Coincidentemente, Zema começou a deslanchar nas pesquisas após anunciar apoio a Bolsonaro ou Amoêdo no último debate da Rede Globo o que, inclusive, gerou um grande desconforto dentro do seu partido.
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No Paraná, Ratinho Jr. (PSD) foi eleito em primeiro turno com mais de 60% dos votos. A poucos dias da eleição, Bolsonaro gravou um vídeo de apoio a Ratinho Junior, ajudando a impulsionar a candidatura dele, que já estava bastante forte na disputa.
Enquanto isso, Gelson Merisio (PSD) foi para o segundo turno em primeiro lugar para governador em Santa Catarina. Ele anunciou publicamente apoio a Bolsonaro, o que levou o Podemos a sair da coligação majoritária no estado. Curiosamente, a disputa em Santa Catarina será justamente contra Comandante Moisés, do PSL de Bolsonaro, que aparecia em quarto lugar nas últimas pesquisas de intenções de voto na reta final da disputa. Santa Catarina é o campeão de votos pró-Bolsonaro na região Sul, onde mais de 65% votaram no candidato.
Não traíram, e foram impulsionados
No Rio de Janeiro, o candidato Wilson Witzel, do PSC, surpreendeu e foi para o segundo turno em primeiro lugar nas pesquisas, com 41% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) ficou em segundo lugar com 19% dos votos. Witzel declarou apoio a Bolsonaro e encerrou a campanha em carreata ao lado de Flávio Bolsonaro, eleito senador no Rio .
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Já no caso de Roraima, o nome do PSL Antonio Denarium, saiu na frente para disputar o 2º turno com mais de 42% dos votos, enquanto o tucano Anchieta, disputará a eleição com 38% dos votos.
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