“Por que Henrique Meirelles seria o melhor presidente para o Brasil”, por Jason Vieira

Meirelles demonstrou um valioso trânsito no congresso durante a aprovação de medidas importantes para a economia, daí a importância de seu papel como presidente

Equipe InfoMoney

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Jason Vieira, economista

A polarização do debate político tem dominado o mundo de maneira ímpar, desde meados do fim da crise de 2008 e seus “repiques” em 2010/2011 na Europa, incluso também o movimento #occupywallst.

Nesta discussão, entram não somente modelos ideológicos, mas também modelos econômicos e “lados” começaram a se definir entre os que acreditam num modelo de estado grande e patronal e naqueles que buscam na iniciativa privada, liberdade econômica e poucas regulações como o ideal.

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Na eleição brasileira, o liberalismo parece ter virado mote de campanha de diversos candidatos, até mesmo daqueles que nunca profetizaram tais ideias, como Marina Silva, talvez no afã de angariar os votos dos ditos moderados.

Todavia, dois candidatos se destacam por um viés de liberdade econômica muito superior ao restante, com experiências e passados semelhantes: João Amoêdo e Henrique Meirelles.

Mesmo com a enorme simpatia por Amoêdo na maioria dos aspectos, meu voto tende a ficar com Meirelles. Vou deixar de lado o partido em que o ex-ministro está filiado – o mais fisiológico do Brasil – para entender dois aspectos importantes; reformas estruturantes e governabilidade.

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Passado o segundo e traumático processo de impeachment em menos de 25 anos, Meirelles foi a figura que mais trouxe benefícios ao país, em meio a um contexto político totalmente nefasto.

Liderando uma equipe econômica de excelência, com o apoio das igualmente fortes equipes do Banco Central e do Ministério do Planejamento, Meirelles trouxe à tona uma série de medidas de aspecto micro e macroeconômico de suma importância para a saída da crise de maneira que gerasse sustentabilidade de crescimento no longo prazo, com juros notadamente mais baixos.

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Entre as medidas que governos anteriores não colocaram em pauta, o ex-ministro liderou esforços para aprovação da reforma trabalhista, lei da terceirização, na PEC dos gastos e buscou apoio maciço na agenda BC+ e de produtividade, que inclui o Cadastro Positivo, a duplicata eletrônica, lei das falências, E-Social, Portal Único do Comércio Exterior e diversas ações de crédito, TLP, abertura do mercado de óleo e gás, além de trazer à tona as discussões da reforma da previdência e tributária como nunca antes. Parte disso deu a sustentabilidade para a taxa de juros mais baixa da história brasileira.

Muitas de tais medidas não são totalmente visíveis ao público em geral, mas é notável o esforço para as aprovações junto ao congresso, algo que demandou um esforço político e pessoal de Meirelles.

Neste quesito e dada a formação da política partidária no Brasil, Meirelles demonstrou um valioso trânsito no congresso durante a aprovação de tais medidas, daí seria a importância de seu papel como presidente, onde se aliaria a governabilidade com uma pauta já bem definida de reformas estruturantes, muitas delas já em andamento no atual governo e infelizmente, neste cenário seria importante a figura do MDB.

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