China ‘rouba’ US$ 100 bi por ano em propriedade intelectual, diz Casa Branca

Em coletiva de imprensa, representante da Casa Branca foi questionado sobre a visão de que as tarifas defendidas por Donald Trump são um dos principais riscos ao contínuo fortalecimento da economia dos EUA

Estadão Conteúdo

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O diretor do Conselho de Assuntos Econômicos da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou nesta terça-feira que os Estados Unidos estão tentando impedir a China de “roubar” US$ 100 bilhões por ano em propriedade intelectual, referindo-se a objetivos da delegação americana nas negociações comerciais com o país asiático.

Em coletiva de imprensa, Hassett foi questionado sobre a visão bastante disseminada entre analistas do mercado de que as tarifas defendidas pelo presidente Donald Trump são um dos principais, senão o principal risco ao contínuo fortalecimento da economia dos EUA.

Mais cedo, o Wall Street Journal noticiou que, de acordo com fontes, Pequim teria oferecido um pacote pelo qual companhias chinesas comprariam US$ 70 bilhões a mais em produtos americanos dos setores agrícola e de energia por ano em troca de Washington abandonar o plano de levar adiante tarifas sobre US$ 50 bilhões em bens chineses, que é destinado justamente a combater o que os EUA consideram ser práticas injustas da China sob a perspectiva de propriedade intelectual.

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Hassett defendeu a postura do atual governo em busca de “comércio justo” e declarou que seria “massivamente bom” para todo o planeta se outros países baixassem suas tarifas sobre importações embarcadas nos EUA ao nível das que Washington cobra deles.

Ele se referiu especificamente à União Europeia, apontando que o bloco aplica uma tarifa de 10% sobre a importação de carros americanos, enquanto os EUA cobram 2,5% sobre veículos europeus.

Ao apresentar dados coletados recentemente sobre o vigor da economia no país, Hassett ressaltou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego estão atualmente no nível mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial. “Não é comum haver indicadores econômicos hoje em dia que estejam melhores que naquele tempo”, comentou.

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Na semana passada, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos de auxílio-desemprego caíram de 234 mil para 221 mil na semana encerrada em 26 de maio.

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