Solto ou preso, Palocci deve fechar acordo de delação premiada, diz colunista

Caso de Palocci seria similar ao de Ricardo Pessôa, da empreiteira UTC, e do casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana, que fecharam delação mesmo após solto por decisão do STF

Marcos Mortari

Publicidade

SÃO PAULO – A concessão de habeas corpus ao ex-ministro José Dirceu e ao empresário Eike Batista não deve alterar a disposição de Antonio Palocci em fechar com a força-tarefa da operação Lava Jato um acordo de delação premiada. Conforme conta a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, criminalistas próximos ao ex-ministro teriam dito que ele deve seguir as negociações em troca de redução na pena.

Segundo a coluna, o caso de Palocci seria similar ao de Ricardo Pessôa, da empreiteira UTC, e do casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana, que fecharam delação mesmo após solto por decisão do Supremo Tribunal Federal. A estratégia seria obter uma redução drástica na pena, tendo em vista a grande probabilidade de haver condenação a muitos anos de cadeia ao final do processo.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.