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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na manhã desta segunda-feira (25), a repórteres em Brasília, que se reunirá Dilma Rousseff após especulações sobre suas insatisfações com o governo depois de um anúncio no corte do Orçamento abaixo do que ele previa. Ele disse estar à caminho de encontro com a presidente.
A ausência do ministro no anúncio do corte, na última sexta-feira, gerou preocupações sobre uma possível saída após cinco meses que ele tomou o comando do ministério. Pela manhã, ele disse que o corte de gastos era importante e foi executado de maneira cuidadosa. O contingenciamento foi “no valor adequado”, “cortou-se com muita cautela, muito equilíbrio”, comentou.
Apesar disso, Levy reforçou que não está tudo resolvido. “Até tem gente que acha que está tudo resolvido, o que não é verdade, ainda tem trabalho pela frente”, disse. De acordo com ele, apenas uma parte do plano do governo foi implementada até agora.
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Segundo ele, a arrecadação tem caído e sobrevive com receitas extraordinárias como o Refis. “O contingenciamento cortou na carne”, disse. Ele comentou ainda que a economia tem que trabalhar com aumento da produtividade e que o PIB (Produto Interno Bruto) não está devagar por causa do ajuste. “O ajuste está sendo feito porque o PIB vinha devagar”.
Na versão oficial, o ministro deixou de ir ao anúncio de sexta-feira – o mais importante desde que tomou posse na Esplanada há cinco meses – por conta de uma gripe. Na mídia, no entanto, o motivo da ausência de Levy passa pelos descontentamento que vem passando com o governo, que culminou no anúncio do corte abaixo do previsto. Segundo a Folha de S. Paulo, isso teria sido o estopim e poderia gerar até mesmo preocupações sobre uma possível saída do ministro.
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