Tropa do PSB se reúne com banqueiros do BofA e agrada mercado com propostas

Além de Walter Feldman, responsável pelo programa e o vice de Marina também estavam na reunião entre líderes da legenda e figurões da instituição financeira.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Pelo visto, não é apenas Marina Silva que está agradando o mercado financeiro. Os outros membros de sua campanha também criam expectativas favoráveis, caso a presidenciável do PSB se consagre nas urnas em outubro. Hoje, algumas pessoas ligadas à ex-senadora se reuniram com membros do BofA, analistas do mercado financeiro e pessoas dos setores industriais, de serviços e outros segmentos.

Entre eles, estavam Walter Feldman, coordenador geral da campanha da candidata pessebista; André Lara Resende, possível membro da equipe econômica de Marina; Maurício Rands, responsável pelo programa de governo da ex-senadora junto com Neca Setúbal; e o vice da chapa encabeçada por Marina, Beto Albuquerque. João Paulo Capobiano e Basileo Margarido também estavam presentes.

Por telefone, Feldman confirmou que compareceu ao evento, que contava com 532 participantes, e sentiu que a campanha de Marina está ganhando cada vez mais força entre diversos setores.

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“É impressionante como temos conseguido chegar em novos ambientes, com um eleitorado que era leal aos outros partidos. A nossa campanha está com muita credibilidade e vem ganhando ainda mais espaço por causa da confiança que conquistamos do mercado e de setores, como o agrícola, o industrial e o de serviços“, avaliou.

Indagado sobre quais assuntos mais agradaram durante o encontro, Feldman destacou as seguintes propostas: reformas (política, fiscal e da previdência); recuperação da confiança dos investidores no país; o compromisso de investir no agronegócio com sustentabilidade; o conselho de responsabilidade fiscal; fixação e controle de metas; e esforço coletivo para recuperar a Petrobras.

Além disso, o coordenador da campanha de Marina explicou que, durante o evento, os líderes da chapa do PSB também propuseram a expansão na política externa, ampliando horizontes muito além das parcerias com o Mercosul; reforma do Estado; rigor fiscal e reformas microeconômicas para que o Brasil retome o desenvolvimento; e convocaram os investidores para enfrentar os gargalos da economia. 

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“Marina e Beto sabem que é necessário estabelecer as boas práticas da gestão macroeconômica. Em seguida, atribuirão transparência aos orçamentos fiscais. Eles estão cientes da necessidade de estabelecer diversas reformas, mas sabem que isso deverá ser feito passo a passo. Para ganhar credibilidade com o mercado, eles preferem ser transparentes e sinalizar que a meta de inflação deve subir no início da gestão e recuar gradativamente depois”, explicou Feldman, acrescentando que os objetivos iniciais são recuperar a credibilidade, que o empresário não seja mais visto como “vilão” e que a Receita Federal deixe de ser perversa.

De acordo com o pessebista, a gestão de Marina terá uma posturá favorável ao mercado, sem perder o vínculo com os programas sociais, como o Bolsa Família. Ele ainda disse que a política econômica preparada pela ex-senadora e sua chapa é a única que estabelece alicerces que a definem como “nova política”, diferentemente dos seus principais opositores nas urnas. 

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