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SÃO PAULO – Com o objetivo de simplificar o acesso ao crédito para PMEs, a plataforma online Monkey Exchange atua como um ambiente de negócios em que os fornecedores podem antecipar seus recebíveis a taxas mais baixas, todas ofertadas pelos compradores – sejam eles bancos ou FIDCs.
Em entrevista para o InfoMoney, o sócio-fundador da Monkey Exchange, Gustavo Muller, explicou que a plataforma atua como um intermediador entre as duas partes e que, para cada oferta, “pode ou não existir um ‘match’”. Assim, através da plataforma, o fornecedor oferta seus recebíveis às taxas que deseja e, a partir disso, pode encontrar um comprador que as aceite ou que faça uma contraoferta – como um “leilão invertido”.
“Queríamos um projeto que trouxesse eficiência para o mercado, ajudando a melhorar a liquidez da cadeia de fornecedores”, explicou Muller. “A negociação de recebíveis com o banco tem um custo maior do que deveria ser, é mais burocrática. Não queremos substitui-los, mas ser um canal alternativo e complementar a esse mercado”, disse.
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Outro diferencial da plataforma, segundo o executivo, é de formalizar a negociação de forma segura e escalável, que acontece através desse meio digital. “É uma operação segura para ambos os lados, já que, para cadastrar-se na plataforma, os fornecedores também devem ser elegíveis – ou seja, já ter um cliente e atender a outros requisitos, evitando os riscos de fraude”, disse Muller.
“Nosso objetivo final é garantir a execução do título de forma mais vantajosa para os fornecedores e para os compradores, reduzindo o risco de capital deste segundo. Esse é um mercado de mais de R$ 200 bilhões e que necessita de maior fluidez”, finalizou.