PIB do Brasil é destaque; NY segue em alta após inflação dentro do esperado e mais

No campo político, presidente Lula se reúne hoje com chefes de Estado e autoridades durante Celac

Felipe Moreira

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Os índices futuros dos EUA operam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (1º), estendo os ganhos da sessão anterior, alimentados pelos dados de inflação PCE da véspera, que reforçaram as esperanças de um corte nas taxas de juros no meio do ano por parte do Federal Reserve (Fed). O mercado americano encerrou seu quarto mês de vitórias e o Nasdaq Composite, de alta tecnologia, atingiu seu primeiro recorde de fechamento desde novembro de 2021.

No Brasil, sai o Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2023, com consenso LSEG projetando alta de 0,1% na base trimestral e de 2,2% na base anual.

1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os principais índices de NY encerraram outro mês positivo, à medida que a recuperação impulsionada por um boom de inteligência artificial e as esperanças de cortes nas taxas avançavam. O Nasdaq teve o melhor desempenho em fevereiro, com um ganho de 6,1%. O S&P 500 subiu 5,2%, enquanto o Dow avançou 2,2% em sua primeira seqüência de vitórias consecutivas de quatro meses desde maio de 2021.

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Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,03%

S&P 500 Futuro: +0,13%

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Nasdaq Futuro: +0,32%

Ásia

Os mercados asiáticos da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com recordes em Tóquio e Sydney e as da China avançando na expectativa de mais medidas de estímulos e após dados de atividade manufatureira. Liderando os ganhos na região asiática, o índice japonês Nikkei subiu 1,90% em Tóquio, a 39.910,82 pontos, novo pico histórico, com a ajuda de ações dos setores de eletrônicos e financeiro.

Na China continental, os mercados estenderam ganhos do pregão anterior, à medida que investidores digeriram indicadores divergentes da manufatura e seguiram apostando que lideranças do país tomarão novas iniciativas de estímulos em reuniões que começam na semana que vem.

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Shanghai SE (China), +0,39%

Nikkei (Japão): +1,90%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,47%

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Kospi (Coreia do Sul): -0,37%

ASX 200 (Austrália): +0,61%

Europa

Os mercados europeus operam em alta, com atenção voltada para dados de inflação na zona do euro. Às 7h foi divulgado o indicador, mostrando uma alta anual de 2,6%, acima da previsão de economistas em pesquisa da Reuters, que projetava que o índice de preços ao consumidor teria subido 2,5% na base anual. O Banco Central Europeu (BCE) traça o rumo para futuros cortes nas taxas de juro, com o crescimento econômico a permanecer estagnado em grande parte do bloco. O mercado espera que o BCE comece a cortar os juros em junho, juntamente com o Fed.

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FTSE 100 (Reino Unido): +0,76%

DAX (Alemanha): +0,63%

CAC 40 (França): +0,18%

FTSE MIB (Itália): +0,98%

STOXX 600: +0,50%

Commodities 

Os preços do petróleo sobem na sessão de hoje, à medida que mortes em Gaza complicam negociações de um cessar-fogo.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa nesta sexta-feira, registrando sua segunda perda semanal, em meio a dados industriais fracos e dúvidas crescentes sobre se os legisladores do principal consumidor da China revelarão políticas ousadas para ajudar sua economia. O minério de ferro de referência SZZFJ4 de abril na Bolsa de Cingapura caiu 1,55%, para US$ 113,3 a tonelada, nível mais baixo desde 24 de outubro de 2023.

Petróleo WTI, +0,93%, a US$ 78,99 o barril

Petróleo Brent, +0,98%, a US$ 82,71 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 1,75%, a 871,50 iuanes, o equivalente a US$ 121,06

Bitcoin

2. Agenda

A semana termina com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil e dados de atividade industrial nos EUA e no Brasil.

Brasil

9h: PIB do 4º tri; consenso LSEG projeta alta de 0,1% na base trimestral e de 2,2% na base anual

10h: PMI de indústria de fevereiro

11h: Campos Neto tem reunião com Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, em São Paulo. (fechado à imprensa)

15h: CMN

EUA

11h45: PMI de indústria de fevereiro

12h: Gastos com construção de janeiro

12h: ISM de indústria

12h: Confiança do consumidor

Zona do Euro

7h: Inflação de fevereiro; consenso LSEG prevê alta anual de 2,5%

7h: Taxa de desemprego de janeiro; consenso LSEG projeta a taxa em 6,4%

3. Noticiário econômico

Reunião do G-20 não chega a consenso sobre guerras e termina sem comunicado conjunto

Em entrevista à imprensa na noite da última quinta-feira no encerramento do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que não houve consenso entre os países do bloco para elaborar um comunicado conjunto sobre o evento, que reuniu ministros de finanças e dos Bancos Centrais do bloco, em São Paulo. Segundo o ministro, houve entendimento em torno dos temas específicos trabalhados na trilha financeira, mas a falta de consenso recaiu quanto à referência sobre conflitos geopolíticos.

4. Noticiário político

Lula se reúne nesta sexta com Nicolás Maduro e outros chefes de Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem diversos encontros bilaterais com chefes de Estado e autoridades nesta sexta-feira (1°), incluindo Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

Além da agenda com Maduro, Lula aproveitará a participação na 8ª cúpula de chefes de Estado e governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para outras reuniões de peso. Entre elas, um encontro ampliado com o presidente Gustavo Petro, da Colombia, e chanceleres do Chile e do México sobre a situação na Faixa de Gaza.

5. Radar Corporativo

MRV&CO (MRVE3)

A MRV&CO (MRVE3) (conglomerado imobiliário que reúne MRV, Urba, Luggo e Resia) teve um prejuízo líquido consolidado de R$ 104,9 milhões no quarto trimestre de 2023, montante que representa uma perda 68% menor na comparação com o mesmo período de 2022, quando sofreu prejuízo de R$ 333 milhões.

Copel (CPLE6)

A Copel (CPLE6) reportou lucro líquido de R$ 942,8 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 51,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022 e acima dos R$ 539,6 milhões previstos pelo cosenso LSEG.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)