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SÃO PAULO – Após uma semana de animação dos mercados, principalmente com a notícia de um acordo parcial entre Estados Unidos e China, os próximos dias serão focados nos reflexos desta decisão, além da agenda mais robusta de indicadores econômicos, enquanto na política o ritmo diminui um pouco.
Em Brasília, o destaque para a cessão onerosa, já que ocorrerá a votação no Senado do projeto aprovado na Câmara definindo as regras de rateio entre estados e municípios de verba do pré-sal. O cenário ainda é complexo e deverá haver muito debate, mas a definição desta questão é essencial para garantir a votação da reforma da Previdência, prevista neste momento para dia 22.
Enquanto isso, no exterior, os investidores seguirão de olho no acordo parcial atingido entre EUA e China. Na sexta-feira, foi o próprio presidente americano, Donald Trump, que anunciou a novidade saindo do salão Oval: “nós chegamos a uma muito substancial primeira fase de um acordo”.
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De acordo com ele, o entendimento na parte cambial foi uma parte muito relevante do acordo, que ainda incluiria propriedade intelectual, serviços financeiros e compras de produtos agrícolas americanos pelos chineses. Trump disse que a China irá aumentar suas compras do agronegócio dos EUA para US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões. “O acordo ainda tem que ser colocado em escrito, o que deve ocorrer de três a cinco semanas a partir de hoje”, afirmou, lembrando que essa é só a primeira fase de um acordo mais amplo.
Indicadores externos
A agenda externa será bastante movimentada, com atenção para números da China, que podem refletir os impactos da guerra comercial. Na quinta-feira (17) sai o Produto Interno Bruto (PIB) chinês, enquanto o resto da semana contará ainda com dados da indústria, varejo e balança comercial.
Nos EUA, destaques serão dado de varejo e Empire Manufacturing. No âmbito da política monetária, atenção para o Livro Bege com as perspectivas econômicas do Federal Reserve, além de diversos discursos de integrantes da autoridade americana.
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Produção industrial da zona do euro e falas dos presidentes do Bank of Japan, Haruhiko Kuroda, e do Bank of England, Mark Carney, também estão no radar. Enquanto isso, na segunda-feira (14) começa o encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Agenda doméstica
Apesar da bateria mais fraca de indicadores no Brasil, eles serão bastante importantes, podendo influenciar as expectativas sobre a política monetária. Na segunda sai o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB nacional, enquanto na quarta-feira (16) será divulgado o IGP-10.
Os resultados podem reforçar a visão dos investidores destes últimos dias, que passaram a ver com maiores chances a Selic podendo cair para 4,5% neste ciclo monetário.
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Entre as empresas, na última semana antes do início da temporada de resultados do terceiro trimestre, destaque para a definição do preço das ações em follow-on do Banco do Brasil (BBAS3), que ocorre na quinta-feira (17).
Além disso, saem diversas prévias operacionais e de vendas de companhias listadas na Bolsa, como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Pão de Açúcar (PCAR4). Enquanto isso, começa o período de reserva do IPO da C&A.
Clique aqui e confira a agenda completa de indicadores.
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