Petrobras tem novo revés com venda de ativos; Netshoes adia assembleia para decidir venda e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta quinta-feira (30)

Equipe InfoMoney

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No Radar InfoMoney desta quinta-feira (30) destaque para a Petrobras que teve suspensa pela Justiça do Rio a operação de venda de suas operações de nitrogenados e fertilizantes, à CSN que pretende ter 50% de seus rejeitos de minério a seco e à Netshoes que suspendeu assembleia para deliberar sobre venda, para analisar a nova proposta da Centauro. Confira essas e outras notícias corporativas.

Petrobras (PETR3;PETR4

Um dos destaques corporativos fica por conta do julgamento marcado para hoje sobre a necessidade de aval do Congresso para a realização de privatizações de empresas estatais. A expectativa é de que a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) possa registrar um placar apertado, pontua o Estadão.

Na mesma sessão, os ministros vão discutir a decisão de suspensão da venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras, por US$ 8,6 bilhões.

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A Engie Brasil Energia, que fez a aquisição da TAG, informou ao STF que já ter realizado operações com instituições financeiras internacionais de US$ 3 bilhões para a aquisição do ativo da Petrobras.

Outro golpe contra a petroleira, foi a decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro de suspender liminarmente o processo de venda da participação da empresa na Araucária Nitrogenados (Ansa) e na unidade de fertilizantes nitrogenados (UFN-III). A empresa diz que vai recorrer.

Magazine Luiza (MGLU3) e Centauro (CNTO3)

A disputa das varejistas Magazine Luiza e Centauro para a compra da Netshoes levou a empresa, listada nos Estados Unidos, a cancelar sua assembleia geral extraordinária marcada para hoje. Em comunicado à SEC, a Netshoes escreveu que vai avaliar a nova oferta da Centauro, de US$ 3,50, equivalente a US$ 108,7 milhões, proposta superior à última apresentada pela Magazine Luiza. O documento destaca que não está claro se essa oferta, da Centauro, é superior à da Magalu, dentro dos termos e condições para a aquisição.

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“Na nossa opinião, as notícias devem gerar uma reação negativa do mercado para o Magalu, já que o adiamento indica dúvidas sobre as propostas e a continuação da guerra de preços pode levar a uma precificação menos equilibrada para o negócio. No geral, estamos reiterando nossa recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para MGLU3, mas continuamos sugerindo que os investidores fiquem de olho no negócio”, destacam os analistas do Brasil Plural. 

CSN (CSNA3)

O Valor Econômico destaca que a CSN pretende concluir a primeira etapa do projeto de descomissionamento a seco do minério de ferro da mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG), até o final do primeiro semestre. Dessa forma, diz a publicação, o beneficiamento a seco do minério, hoje na faixa dos 45% do total, deverá superar os 50%.

A Casa de Pedra é a principal mina de ferro da CSN, com capacidade de produzir mais de 30 milhões de toneladas por ano.

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Bradesco (BBDC3;BBDC4)

O Valor destaca que a Lava Jato no Rio de Janeiro estuda pedir o enquadramento do Bradesco na lei anticorrupção por meio de uma ação cível. Na avaliação do procurador Eduardo El Hage, embora o banco não tenha tomado parte diretamente no esquema de corrupção, houve falhas sucessivas de compliance por parte da instituição, o que acabou por favorecer o esquema de lavagem de dinheiro.

Investigadores estimam que um esquema, envolvendo gerentes do Bradesco, movimentou cerca de R$ 1 bilhão entre os anos de 2011 e 2016.

Embraer (EMBR3) e Weg (WEGE3)

A Embraer e WEG, duas das maiores exportadoras de produtos manufaturados de alta tecnologia do Brasil, anunciaram um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e soluções para viabilizar propulsão elétrica em aeronaves. A parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir da utilização e integração de motores elétricos em inovadores sistemas propulsivos.

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O processo de eletrificação faz parte de um conjunto de esforços realizados pela indústria aeronáutica e que visam atender seus compromissos de sustentabilidade ambiental, a exemplo do que já vem sendo feito com biocombustíveis para redução de emissões de carbono. O primeiro voo do demonstrador movido a energia elétrica está previsto para 2020.

“A WEG e a Embraer estão mostrando mais uma vez sua capacidade de desenvolver tecnologia de ponta. A WEG está buscando novos mercados e a Embraer está mostrando que, apesar da venda de sua divisão de aviação comercial, a empresa manterá engenheiros com experiência suficiente para desenvolver novos produtos”, destaca o Bradesco BBI em análise. 

Odebrecht

A Atvos, empresa de açúcar e álcool da Odebrecht, entrou com pedido de recuperação judicial, após acumular dívidas de quase R$ 12 bilhões. Essa é a primeira empresa do grupo a entrar em recuperação judicial, indicando a possibilidade de que outras empresas do conglomerado possam ter que recorrer ao mesmo mecanismo.

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De acordo com o Itaú BBA, a notícia é ligeiramente negativa para os bancos credores, notoriamente para o Banco do Brasil (BBAS3). “Acreditamos que o Banco do Brasil (com contrato de R$ 3,8 bilhões) já provisionou cerca de 40% desses empréstimos (usando como exemplo casos anteriores de empresas em recuperação judicial ou próximas a ele). Também não descartamos que alguns dos empréstimos tenham garantias de ações de outras empresas do grupo (como as ações da Braskem)”, afirmam. 

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras decidiu não exercer a opção de aumentar em até 30% a participação da empresa no capital social da Eletroacre e da Boa Vista Energia, que foram privatizadas.

A estatal tinha acordado com a Energisa, que adquiriu a Eletroacre, e com o Consórcio Oliveira Energia e Atem, que ficou com a Boa Vista Energia, a opção de exercer essa ampliação na participação.

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Linx (LINX3)

A Linx apresentou perante a CVM, em 3 de maio, sob tratamento reservado, um pedido de registro da oferta pública na Nyse. A oferta será via Goldman Sachs, Morgan Stanley, Jefferies, BofA Merrill Lynch e Itaú BBA

BRMalls (BRML3)

A BRMalls informou que não chegou a um “bom termo com relação as condições comerciais da potencial transação envolvendo a aquisição de participação do Grupo Almeida Jr. em seis shoppings centers”. Dessa forma, foram encerradas as negociações a respeito da operação, afirmou a empresa.

JBS (JBSS3)

A JBS USA anunciou investimentos de US$ 95 milhões em um projeto de expansão na unidade de produção de carne bovina na cidade de Grand Island, no Estado de Nebraska. De acordo com a companhia, a expansão será de quase 10 mil metros quadrados e permitirá que a empresa “se capitalize de forma estratégica na crescente demanda por carne bovina americana de alta qualidade e por produtos de valor agregado de carne bovina”. A previsão é de que o projeto seja concluído no início de 2021.

Aéreas

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou que o presidente Jair Bolsonaro vete artigo da medida provisória das aéreas que prevê gratuidade de bagagem aérea. A posição é a mesma da equipe econômica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Já a Avianca, em recuperação judicial, tem programado o desligamento de 1 mil funcionários. Em janeiro, a Avianca operava com 5,563 mil funcionários e hoje tem 2,687 mil.

Cemig (CMIG4)

A Cemig divulgou ontem seus guidances para o período entre 2019 e 2023. A empresa prevê que o lucro antes juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) fique entre R$ 4,534 bilhões e R$ 4,915 bilhões, em 2019; entre R$ 5,239 bilhões e R$ 4,832 bilhões, em 2020; entre R$ 5,509 bilhões e R$ 5,124 bilhões, em 2021; entre R$ 5,982 bilhões e R$ 5,503 bilhões, em 2022; e, por fim, entre R$ 6,195 bilhões e R$ 5,786 bilhões, em 2023.

A empresa destaca ainda que a expectativa para a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, sem considerar a eventual entrada de caixa, por conta da venda de sua participação na Light, deverá encerrar 2019 em 2,37 vezes e, em 2020, em 1,94 vez. Em 2018, a alavancagem ficou em 3,48 vezes.

Even (EVEN3)

O Bradesco elevou a recomendação para a construtora Even para “outperform”, com um preço-alvo de R$ 8,00. Segundo a instituição, a Even aparece como oportunidade no mercado imobiliário, uma vez as suas ações preferidas, Direcional e Tenda, já subiram 37% e 27%, respectivamente, no acumulado do ano. A Even, por sua vez, teve valorização de 7%.

(Agência Estado e Bloomberg)

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