Petrobras suspende navegação através do Estreito de Ormuz, JBS tem recomendação elevada e mais notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (8)

Equipe InfoMoney

(divulgação)

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O radar corporativo é movimentado nesta quarta-feira (8). Os investidores monitoram a reação dos ativos da Petrobras após o Irã atacar bases americanas no Iraque: o petróleo chegou a disparar, mas o movimento foi contido com declarações de Donald Trump e dos iranianos. Contudo, a palavra-chave nesta sessão deve ser cautela. Vale destacar que, segundo informações da agência Dow Jones, a Petrobras suspendeu a navegação através do Estreito de Ormuz.

Ainda no radar, o Banco do Brasil fechou onze contratos de fianças bancárias com a Petrobras, no valor de R$ 698,6 milhões. Os contratos são para a petrolífera comprar capacidade para transportar gás natural na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) em 2020 e 2021. Já a Cemig negou que queira vender, por enquanto, o restante da sua participação na sua subsidiária Taesa.

JBS (JBSS3)

O Bradesco BBI elevou a recomendação para JBS de neutra para outperform (desempenho acima da média do mercado), elevando o preço-alvo de R$ 35 para R$ 37, ao avaliar que o valuation é atrativo e que há oportunidade de compra uma vez que os desafios se dissipam, com a evolução nas negociações entre EUA-China ainda não precificada no setor de proteínas.

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São catalisadores positivos, na visão do analista Leandro Fontanesi, a expectativa de listagem nos EUA em 2020  e os fortes compromissos que a empresa assumiu no país ao adquirir várias empresas, fusões e aquisições no segmento de comida processada e remoção do “overhang” (excesso de ações no mercado, o que no caso acontece no processo de desinvestimento de um grande acionista) do BNDES em 2020 com a conclusão da operação de venda de ativos do banco de fomento.

Petrobras (PETR3;PETR4)

Segundo informações da agência de notícias Dow Jones, Petrobras, Bahri e outras petroleiras suspenderam a navegação pelo estratégico Estreito de Ormuz em meio às tensões entre EUA e Irã. É por lá onde passa todo o tráfego marítimo dos principais países exportadores de petróleo.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil comunicou à CVM na noite de ontem que aprovou onze contratos de fianças bancárias para a Petrobras, envolvendo R$ 698,6 milhões. Segundo o BB, os contratos são para a Petrobras comprar capacidade de transporte de gás natural na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Oito fianças têm duração até 31 de dezembro de 2020, no valor de R$ 516,6 milhões, enquanto outras três têm duração até 31 de dezembro de 2021, no valor de R$ 181,7 milhões.

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Burger King (BKBR3) e IMC (MEAL3)

Segundo o Valor Econômico, Vinci, Burger King, IMC têm interesse em comprar Outback no Brasil. Negociações com a gestora Vinci Partners e
com o Burger King estão em estágio preliminar, enquanto a IMC, Dona das redes Frango Assado e Viena, pode iniciar conversas caso consiga um sócio ou parceiro, destacaram fontes ao jornal.

Além das 100 unidades do Outback no Brasil, o comprador ficará com 12 pontos da rede de comida italiana Abbraccio e uma unidade
da steakhouse Fleming’s. A Bloomin’Brands, controladora das redes, quer receber em dinheiro e não aceita troca de ações, diz a reportagem.

Bloomin’Brands, controladora do Outback, disse ao Valor que contratou BofA Securities para analisar diversas possibilidades para gerar valor às ações das marcas do grupo globalmente e reforçou a importância da operação no Brasil. Disse ainda que o plano de expansão local de suas marcas está confirmado com crescimento de cerca de 12% no número de unidades em 2020.  As demais empresas citadas não se manifestaram, segundo a publicação.

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Cemig (CMIG4

A estatal de energia elétrica Cemig, geradora e transmissora em Minas Gerais, enviou uma nota à CVM, negando que tenha interesse em vender sua participação de 21,7% na sua subsidiária Taesa, como foi publicado ontem por um jornal de economia. “A Cemig informa que até a data de hoje, não foi tomada nenhuma decisão pelos seus órgãos de governança”, comunicou a empresa à CVM. Rumores sobre a venda da Taesa são constantes no mercado. Em 2017, a Cemig vendeu 10% da sua participação na Taesa por R$ 717 milhões. A empresa manteve um bloco controlador de ações ordinárias.

Iguatemi (IGTA3)

A Iguatemi, administradora de shopping centers, comunicou ontem a compra de 47% do capital da Maiojama, dona de 14% do Shopping Iguatemi Porto Alegre. O negócio teve um valor de R$ 123 milhões, que a Iguatemi pagou à vista. Com a operação, a Iguatemi passa a ter 42,58% do shopping na capital gaúcha e mais uma torre comercial anexa, chamada Iguatemi Business.

“Apesar de se tratar de uma transação relativamente pequena (cerca de 1,3% do valor de mercado da Iguatemi e uma adição de menos de 5% da área bruta locável própria da empresa), a transação está alinhada com o discurso da empresa de aumentar sua relevância nos ativos atuais e foi feita em um múltiplo atrativo. Além disso, o ativo em questão (Iguatemi Porto Alegre) está entre os mais relevantes em termos de receita de aluguel”, aponta a equipe de análise da XP Investimentos.

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Vulcabras (VULC3)

A Vulcabras Azaleia, fabricante de calçados, informou ontem ao mercado que comprou a fatia da Dok Participações na fábrica da Vulcabras Azaleia no Estado de Sergipe. Segundo a empresa, que possui fábricas atualmente no Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará, foram pagos R$ 25 milhões na aquisição, incluindo a absorção de passivos pela compradora.

Gol (GOLL4)

A Gol reportou prévia para o quarto trimestre, projetando receita unitária por passageiro com um crescimento saudável de 11% na base de comparação anual, enquanto (ii) os custos unitários deverão ser reduzidos em cerca de 10% na mesma base de comparação (excluindo despesas não recorrentes). Com isso, as margens esperadas no trimestre deverão ser fortes, com margem EBITDA esperada entre 37 e 39% e EBIT (operacional) entre 26% e 27%;

A Gol também reportou seus dados operacionais de dezembro, com um aumento de 1,1% na comparação anual da demanda consolidada e de 3,1% na oferta, culminando em uma queda de 1,6 ponto percentual na Taxa de Ocupação. Quando comparados os resultados trimestrais, houve um aumento de 6,1% na oferta consolidada, enquanto a demanda cresceu 5,5%, gerando uma queda na Taxa de Ocupação de 0,4 p.p. “Os números ficaram levemente abaixo das nossas estimativas, mas ainda assim representam um crescimento robusto”, aponta a XP.

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Os aumentos de demanda e oferta reportados foram impulsionados pelo mercado doméstico, que representou cerca de 89% da demanda reportada pela companhia no mês. A oferta doméstica teve alta de 5,2% em dezembro, enquanto a demanda cresceu 3,1%, com uma Taxa de Ocupação de 83%, queda de 1,7 p.p. Os resultados do mercado internacional tiveram queda de 9,3% na oferta, enquanto a demanda caiu 12%.

“Mantemos recomendação neutra para a Gol que, embora deva continuar se beneficiando de um ambiente saudável de demanda e oferta, possui (i) maior exposição à competição, devido à grande sobreposição de rotas com a concorrência e (ii) apresenta crescimento esperado relativamente inferior à Azul”, avaliam a equipe de análise da XP.

Caixa Seguridade

A Caixa Seguridade Participações S.A. recebeu nesta quarta-feira um comunicado da sua controladora, o banco estatal Caixa Econômica Federal, informando que foi aprovada a formação e contratação do Sindicato de Bancos para conduzir, após avaliação, a oferta pública de ações (IPO) da empresa.

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A Caixa Econômica Federal também comunicou à sua subsidiária que estuda as possibilidades de desinvestimento na Caixa Seguridade. O IPO, segundo o banco estatal, faz parte desta estratégia de desinvestimentos.

(Com Bloomberg)

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