Petrobras (PETR4) presta novos esclarecimentos sobre participação na distribuição de combustíveis

Companhia reiterou que não há decisão das instâncias competentes na companhia no sentido de adquirir qualquer participação no mercado

Equipe InfoMoney

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - MAY 12: A person walks by The Petroleo Brasileiro SA (Petrobras) headquarters on May 12, 2023 in Rio de Janeiro, Brazil. Brazilian President Lula Da Silva said on Thursday that his administration is working to reduce the price of gas in Petrobras and that the government will keep its stake at the company. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

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A Petrobras (PETR3;PETR4) prestou esclarecimento ao mercado nesta segunda-feira (28) em relação a notícias veiculadas no fim de semana sobre participação no segmento de distribuição de combustíveis.

A companhia reiterou que não há decisão das instâncias competentes na companhia no sentido de adquirir qualquer participação no mercado de distribuição de combustíveis ou de entrada no referido mercado.

“A companhia também esclarece que eventuais aquisições deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada. Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado”, apontou.

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O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, havia apontado no fim de semana que a estatal teria adiado para 2024 qualquer decisão sobre o que fazer na área de distribuição de combustíveis. A empresa afastou-se do setor quando a Vibra (VBBR3), ex-BR Distribuidora, foi privatizada.

Segundo a publicação, Jean Paul Prates, CEO da estatal, ordenou que, neste segundo semestre, sejam estudadas as alternativas para a reinserção do setor. Independentemente disso, segundo a coluna, a petroleira já teria conversado com a Vibra para buscar mudanças no contrato de fornecimento de combustível e de cessão da marca BR.

O Bradesco BBI apontou que o contrato da Vibra para a marca BR é válido até 2032.

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“Acreditamos que qualquer tentativa da Petrobras de recuperar a marca exigiria um pagamento rescisório. Outra possibilidade seria a aquisição da Vibra pela Petrobras, o que ainda poderia estar na mesa e resolveria a questão da marca, além de devolver à Petrobras ao mercado de distribuição de combustíveis”, apontou o banco, em breve nota.