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A Petrobras (PETR4) deve distribuir US$ 4,1 bilhões em dividendos referentes ao primeiro trimestre, sob a política atual de remuneração a acionistas, calculam analistas do JPMorgan, afirmando que investidores têm questionado sobre o tema conforme a divulgação do balanço da estatal se aproxima.
“Os dividendos têm sido um dos fatores mais importantes para os investidores quando se trata da Petrobras”, afirmaram Rodolfo Angele e equipe em relatório nesta quarta-feira, observando que “valuations” baratos e níveis elevados de fluxo de caixa permitiram que a empresa fosse uma pagadora “agressiva” de dividendos.
Os analistas destacaram, no entanto, que os elevados pagamentos de dividendos foram alvo de algumas críticas por parte dos integrantes da nova administração e, com isso, aumentou a percepção de risco em torno da remuneração aos acionistas.
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“De acordo com a política atual, estimamos os dividendos do primeiro trimestre de 2023 em US$ 4,1 bilhões – yield de 6%)”, afirmaram os analistas do JPMorgan no relatório enviado a clientes.
“A nova equipe de gestão demonstrou respeito às regras no passado e, a menos que a política de dividendos seja alterada, esse deve ser o nosso cenário base. Qualquer coisa diferente, a nosso ver, deve ser vista como negativa pelos investidores”, acrescentaram os analistas.
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A Petrobras anuncia resultado de primeiro trimestre na quinta-feira, após o fechamento do mercado.
