Petrobras está próxima de vender a Liquigás; BB extingue diretorias, nova OPA e mais no radar

Confira as principais notícias corporativas da noite desta sexta-feira (14)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A noite de sexta-feira (14) tem um noticiário agitado, com novidades envolvendo a venda da Liquigás da Petrobras para a Ultrapar, além da extinção de diretorias do Banco do Brasil e uma nova OPA na Bolsa. Confira os destaques:

Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil anunciou uma série de mudanças em suas diretorias, com a extinção da Diretoria Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), que terá suas atribuições passadas para a Diretoria Gestão de Pessoas (Dipes) e para a Diretoria Governança de Entidades Ligadas (Direg), e também o fim da Diretoria de Crédito Imobiliário (Dimob), com a transferência das suas atribuições para a Diretoria de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário (Diefi).

Além disso, o banco separou a Diretoria Estratégia da Marca (Direm), distribuindo as suas atribuições em duas novas Diretorias: Diretoria Estratégia e Organização (Direo) e Diretoria Marketing e Comunicação (Dimac). Por fim, o BB transformou a Unidade Governança de Entidades Ligadas (UGE) em Diretoria Governança de Entidades Ligadas (Direg).

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Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras informou nesta noite que está em negociações avançadas com a Ultrapar Participações (UGPA3) para a venda da Liquigás Distribuidora. “A transação depende ainda da finalização das negociações e da aprovação pelas instâncias internas de ambas as Companhias e pelos órgãos reguladores competentes”, diz comunicado da estatal.

A companhia ainda ressalta que qualquer novidade sobre o assunto será informado imediatamente ao mercado.

Prumo Logística (PRML3)
A Prumo informou que seu Conselho de Administração recebeu hoje uma correspondência de seus acionistas controladores comunicando sobre sua intenção de realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações da companhia em circulação no mercado.

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Oi (OIBR4)
A Oi rebateu a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nesta sexta, após o órgão regulador afirmar que a dívida da companhia é maior que o apresentado no pedido de recuperação judicial. Para a companhia, o valor de R$ 11 bilhões anteriormente apresentado “corresponde a multas aplicadas pela agência e que ainda estão em fase de contestação pela companhia na esfera administrativa ou que estão sendo contestadas na Justiça, além de multas que foram objeto de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta)”.

“A diferença em relação ao valor de R$ 20,2 bilhões apresentado pela Anatel se refere a dívidas tributárias (que de acordo com a Lei de Recuperação Judicial não são incluídas no processo) e a outras multas que não foram incluídas no processo porque seus valores ainda não foram estabelecidos definitivamente, razão pela qual inclusive não se tem no momento um entendimento final sobre que volume elas representam”, diz a nota da empresa.

Cyrela (CYRE3)
Os lançamentos totais da Cyrela ficaram em R$ 452 milhões no terceiro trimestre, o que representa uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2015. Os lançamentos parte Cyrela recuaram 49%, para R$ 259 milhões, sendo que as vendas líquidas contratadas no trimestre atingiram R$ 573 milhões, 43% abaixo de igual período do ano anterior.

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Wilson Sons (WSON33)
A Wilson Sons informou que obteve, por meio de sua subsidiária Tecon Rio Grande, um financiamento com o Banco Santander, no valor de US$ 34 milhões, para a aquisição de novos equipamentos. Os equipamentos, que devem chegar no início de 2017, consistem em três guindastes empilhadores de contêineres sobre pneus (RTG) e três guindastes do tipo STS.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.