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SÃO PAULO – Metade das empresas que fazem parte da carteira teórica do Ibovespa já entregaram os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2015, e para a Socopa, os grandes destaques em desempenho até agora foram os bancos, as empresas de varejo e as exportadoras. Para as próximas divulgações, a corretora diz que o investidor deve ficar atento a Suzano, CCR e BM&FBovespa.
A companhia produtora de papel e celulose, Suzano (SUZB5), cujo balanço sairá nesta quinta-feira (7) depois do fechamento do pregão, deve trazer receita de R$ 2,1 bilhões e margem Ebitda (Ebitda dividido pela receita líquida) de 40%, por conta tanto do câmbio como da inauguração de uma nova planta no Maranhão, de acordo com a avaliação da Socopa.
Já para a concessionária de rodovias e infraestrutura, CCR (CCRO3), a corretora vê crescimento de 15% no Ebitda, para R$ 1 bilhão. O balanço da empresa sairá no dia 14 de maio.
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Por fim, a própria BM&FBovespa (BVMF3), que terá seu resultado divulgado no dia 14 de maio após o pregão, deve ter um balanço positivo nos primeiros três meses de 2015 graças ao aumento dos negócios em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A companhia tem muito a agradecer aos investidores estrangeiros por isso, com o saldo deste tipo de investidor chegando ao recorde de R$ 7,6 bilhões em abril, perfazendo R$ 17 bilhões em aporte neste primeiro trimestre.
Os resultados até agora
Dos balanços já divulgados até agora, a melhor performance nos primeiros três meses do ano, os grandes sucessos estiveram realmente entre bancos, varejistas e empresas de perfil exportador, estas últimas muito beneficiadas pela disparada do dólar.
No varejo, o destaque foi das Lojas Renner (LREN3) com crescimento de 16,5% na comparação anual das vendas nas mesmas lojas, trazendo a receita líquida para R$ 1,01 bilhão, um avanço de 24% em relação ao primeiro trimestre de 2014.
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Já entre os bancos, as duas maiores instituições financeiras privadas novamente tiveram desempenho acima da média. “Queridinho” das carteiras recomendadas, o Itaú Unibanco (ITUB4) teve lucro líquido de R$ 5,8 bilhões, com 24% de ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido, na sigla em inglês), enquanto o Bradesco (BBDC3; BBDC4) teve lucro de R$ 4,27 bilhões, vendo seu ROE chegar a 21%.
Pelo lado das exportadoras, a Klabin (KLBN11) foi o destaque. Com receita líquida de R$ 1,3 bilhão, uma alta de 9% comparando com o mesmo período do ano anterior e um Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) de R$ 461 milhões, crescimento de 9% ano a ano.
Trabalho bom, apesar da economia fraca
Na análise geral, a Socopa vê um bom trabalho feito nas empresas no controle de custos e despesas. A margem Ebitda média foi de 14,3%, 0,7 ponto percentual acima do esperado pelo mercado, enquanto os lucros ficaram 9% acima das médias das projeções.
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As previsões pessimistas, de acordo com a corretora, tem a ver com a situação da economia brasileira, com uma inflação galopante, volume de vendas se contraindo e um aumento dos custos e despesas.
Para mais datas de balanços e informações, acesse a nossa agenda de resultados.
