Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira

Futuros de Nova York em leve baixa; no Brasil, mercados aguardam ata do Copom

Equipe InfoMoney

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Os futuros de nova York operam em leve baixa na manhã desta terça-feira, aguardando a divulgação da produção industrial americana e de outros indicadores locais.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, ainda aproveitando o acordo comercial entre Estados Unidos e China. Já na Europa os mercados operam com bastante volatilidade por causa do Brexit, sobre o qual as incertezas voltaram. No Brasil, o Banco Central divulga a ata da última reunião do Copom. O documento destacou que alguns membros do Copom “avaliaram que
os últimos dados de atividade e a maior eficiência do mercado de crédito e capitais podem resultar em uma redução da ociosidade mais rápida do que antevisto e, com isso, produzir pressão altista na inflação”. Instituição diz que seus próximos passos, na definição da Selic, dependerão da ‘evolução da atividade econômica’.

No noticiário corporativo, destaque para a Natura, que hoje realiza aumento do capital e troca das ações da Natura Cosméticos pelas novas ações da Natura & Co. Holding S.A.

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1.Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York operam em leve baixa na manhã desta terça-feira. Após quatro sessões seguidas fechando em alta, Wall Street aguarda a divulgação de alguns indicadores da economia americana nesta manhã, com destaque para os dados da indústria.

As bolsas da Ásia fecharam em alta, se beneficiando ainda dos efeitos do acordo comercial entre Estados Unidos e China, cuja primeira fase deverá ser assinada “nas próximas semanas” disse Donald Trump, presidente dos EUA, à CNN.

Já na Europa as bolsas abriram em baixa com a volta do receio de um Brexit sem acordo, após o premiê Boris Johnson propor uma mudança de lei que poderia reviver esse risco. A imprensa britânica informou que Johnson deverá incluir um decreto que determina prazo fixos para a Grã-Bretanha deixar a União Europeia em 31 de janeiro de 2020 e concluir totalmente o processo no final do próximo ano.

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Veja o desempenho dos mercados, às 7h44:

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,02%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,04%
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,08%

*Dax (Alemanha) , -0,60%
*FTSE (Reino Unido), -0,05%
*CAC 40 (França), -0,34%
*FTSE MIB (Itália), +0,21%

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*Hang Seng (Hong Kong), +1,22% (fechado)
*Xangai (China), +1,27% (fechado)
*Nikkei (Japão), +0,47% (fechado)

*Petróleo WTI, -0,15%, a US$ 60,12 o barril
*Petróleo Brent, -0,18%, a US$ 65,22 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de -2,76%, cotados a 634,50 iuanes, equivalentes a US$ 90,67 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9968 (+0,14%)
*Bitcoin, US$ 6.869,98 -0,29%

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2. Indicadores econômicos

No Brasil, às 8h, houve a publicação da ata da última reunião do Copom pelo Banco Central. Na ocasião, a Selic foi reduzida de 5% para 4,5% ao ano. O documento destacou que alguns membros do Copom “avaliaram que os últimos dados de atividade e a maior eficiência do mercado de crédito e capitais podem resultar em uma redução da ociosidade mais rápida do que antevisto e, com isso, produzir pressão altista na inflação”.

A instituição destacou que seus próximos passos, na definição da Selic, dependerão da ‘evolução da atividade econômica’. Assim, a ata reiterou que o “atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

Já nos Estados Unidos, é esperada a divulgação, às 11 da manhã desta terça-feira, do índice de confiança dos empresários em dezembro, bem como da produção industrial de dezembro às 11h15. Mais cedo, às 7h, será divulgada na Europa a balança comercial de outubro da Zona do Euro.

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3.Noticiário político

As declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que a criação de um imposto financeiro nos moldes da antiga CPMF “estão na mesa” trouxeram ontem insegurança aos mercados, investidores e consumidores. Bolsonaro deu a declaração em uma coletiva de imprensa após a reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Na mesma coletiva o presidente também disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não conseguirá realizar uma ampla reforma tributária. Por isto, tem dito ao ministro de usar o termo “simplificação tributária” e priorizar impostos federais.

“Se nós quisermos fazer uma reforma ampla, geral e irrestrita, envolvendo os poderes Executivos federal, estaduais e municipais, a gente não vai fazer nada”, afirmou. “Eu tenho falado com o Paulo Guedes para usar a palavra simplificação de impostos e focar nos impostos federais”.

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4.União, Estados e municípios 

O governo federal brasileiro já bancou calotes no valor de R$ 7,15 bilhões de janeiro a novembro de 2019, informa o jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira.

Segundo reportagem, as dívidas se referem a contratos com bancos e organismos internacionais que não foram cumpridos mas que tinham a garantia da União. Os R$ 7,15 bilhões superam os R$ 4,8 bilhões que o Tesouro teve que honrar com dívidas vencidas de Estados e municípios em igual período de 2018.

Entre os Estados, o maior calote foi o do Rio de Janeiro, cujas dívidas pagas pelo Tesouro chegaram a R$ 3,5 bilhões em 2019.

5.Noticiário corporativo 

A Natura Cosméticos e a Natura & Co. Holding S.A. informaram na noite de ontem à CVM que realizarão nesta terça-feira (17) a incorporação das ações da primeira empresa pela segunda, que a substituirá na Bovespa.

Haverá aumento de capital da Natura & Co. Holding, com a emissão de 370,2 milhões de ações ordinárias da nova empresa, em um valor total de R$ 1,1 bilhão. Já a Guararapes, controladora das Lojas Riachuelo, informou na noite de ontem à CVM que pediu à Receita Federal que libere R$ 140 milhões em créditos tributários do ICMS sobre o PIS e a Cofins.

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