Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta quarta-feira

Bolsas mundiais operam sem tendência definida à espera de decisão do Fed; Copom deve elevar juros e mais destaques desta super quarta

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A super quarta começa para os mercados com leves variações para as principais bolsas mundiais: os investidores monitoram principalmente a decisão de política monetária do Federal Reserve.

Já no Brasil, atenção para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve elevar os juros pela primeira vez desde julho de 2015, ainda que em um momento de piora da pandemia e com a recuperação ainda vacilante da atividade com vacinação lenta.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta mostrou que a rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia da Covid-19 disparou ao maior nível desde que a crise sanitária começou, há um ano. Segundo o Datafolha, 54% dos brasileiros veem sua atuação como ruim ou péssima na semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde de seu governo. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

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Ainda no radar, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) decidiu incluir a Eletrobras, os Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A temporada de resultados também continua, com os números de d1000, Profarma, NotreDame, Gafisa, entre outros. Confira mais destaques:

1.Bolsas mundiais

Os índices futuros americanos Dow e S&P têm leves quedas nesta quarta-feira (17), enquanto o Nasdaq Futuro oscila positivamente. Investidores aguardam pelo resultado da reunião de dois dias do Fed, a serem divulgados às 15h (horário de Brasília). Às 15h30, o presidente da instituição, Jerome Powell, concede entrevista coletiva.

As bolsas asiáticas tiveram desempenhos variados entre si, enquanto as bolsas europeias têm, em sua maioria, quedas.

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O Fed deve divulgar sua perspectiva para a economia e para as taxas de juros nesta quarta, indicando se os especialistas do banco central pretendem elevá-las até 2023, ou antes.

Com o lançamento do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão pelo governo do democrata Joe Biden e a vacinação acelerada nos Estados Unidos, a expectativa é de que o Fed reconheça a perspectiva de crescimento mais forte da economia. Isso pode levar o banco central a alterar suas políticas quanto a compra de papéis e taxa de juros.

Segundo dados oficiais compilados pelo site Our World in Data, até o dia 15 de março 32,62% da população dos Estados Unidos havia sido vacinada.

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Além disso, o aumento do rendimento de juros de títulos do Tesouro americano com vencimento em entre dez e 30 anos tem fortalecido a expectativa de que o Fed eleve a sua taxa de juros referencial.

Os títulos com vencimento em dez anos têm mantido rendimento em torno de 1,6%, o que traz o temor de que investidores migrem do mercado acionário para o de títulos, considerado mais seguro por ser garantido pelo governo, que tem o poder de elevar impostos, caso necessário.

A reunião do Fed ocorre antes daquela de outros bancos centrais importantes. O Banco da Inglaterra e o Banco do Japão devem realizar reuniões na próxima quinta (18).

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As bolsas asiáticas fecharam com desempenhos variados entre si, também à espera das conclusões da reunião do Fed.

As bolsas europeias têm em sua maioria leves quedas. O índice Eurostoxx, que reúne papéis de 600 empresas dos principais setores de 17 países europeus, tem queda de 0,24%.

Investidores também se mantêm atentos para o preço do petróleo, que teve quedas na terça-feira, após diversos países europeus suspenderem a aplicação da vacina desenvolvida em parceria entre AstraZeneca e Universidade de Oxford. Entre eles estão Alemanha, Espanha, França, Itália e Suécia.

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Investidores estão receosos quanto à perspectiva de recuperação mais lenta da demanda por combustível com a queda no ritmo de vacinação. Nesta quarta, o barril tipo Brent recua 0,41%.

O temor acontece apesar de a União Europeia e a Organização Mundial de Saúde já terem deixado claro que os dados disponíveis indicam que a vacina é segura, e que os benefícios para a saúde são mais fortes do que os potenciais riscos.

Especialistas têm ressaltado que a proporção de pessoas que desenvolveram coágulos após tomar a vacina não é maior do que a proporção entre a população em geral, de acordo com os dados disponíveis até o momento.

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Em uma declaração, a Agência Médica Europeia ressaltou que “muitas milhares de pessoas desenvolvem coágulos sanguíneos todo ano na União Europeia, por diversos motivos”, e que o número de incidentes entre aqueles vacinados “não parece ser mais alto do que o observado na população em geral”.

Assim, “os benefícios da vacina da AstraZeneca em evitar a Covid-19, com seu risco associado a hospitalização e morte, supera os riscos de efeitos adversos”.

O cientista-chefe da OMS (Organização Mundial de Saúde), Soumya Swaminathan afirmou na segunda: “nós não queremos que as pessoas entrem em pânico, e recomendaríamos, neste momento, que os países continuem se vacinando com a AstraZeneca”.

Além disso, o resultado da eleição geral na Holanda deve ser divulgado na noite desta quarta.

A expectativa é de que o atual primeiro ministro, Mark Rutte, obtenha seu quarto mandato. Mas não assentos o suficiente para que seu partido, o VVD (Partido Popular para Liberdade e Democracia), governe sozinho. A formação de uma coalizão pode demorar mais tempo.

Veja o desempenho dos principais indicadores às 7h30 (horário de Brasília):

*S&P 500 Futuro (EUA), -0,1%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,37%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,04%
Europa
*Dax (Alemanha), +0,04%
*FTSE 100 (Reino Unido), -0,3%
*CAC 40 (França), -0,15%
*FTSE MIB (Itália), +0,16%
Ásia
*Nikkei (Japão), -0,02% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,02% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,64% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,03% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, -0,66%, a US$ 64,37 o barril
*Petróleo Brent, -0,83%, a US$ 67,82 o barril
*Bitcoin, -1,26%, a US$ 55.250,05
Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 0,61%, cotados a 1068 iuanes, equivalente hoje a US$ 164,26 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,50

2. Agenda

Às 4h foram divulgados dados sobre licenciamento de veículos em fevereiro em economias importantes da Europa. No Reino Unido, houve queda de 35,5% na comparação anual, frente a queda de 39,5% em janeiro. Na Itália houve queda de 12,3%, ante a queda de 14% em janeiro. Na Alemanha, houve queda de 19% em fevereiro, ante a queda de 31,1% em janeiro.

No Brasil, às 5h, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgou o seu Índice de Preços ao Consumidor, apontando alta de 0,4% na inflação na segunda quadrissemana de março.

Às 18h, é divulgada a decisão do Banco Central brasileiro quanto à taxa Selic. O Banco Central deve iniciar o processo de alta da Selic nesta quarta-feira, a primeira em quase seis anos. A maior parte dos analistas espera elevação de 0,5pp, para 2,5% ao ano, mas a curva de juros não descarta um aperto mais forte, diante da pressão inflacionária, avanço das commodities em meio a um dólar mais apreciado e incertezas fiscais com nova rodada de auxílio. Ao mesmo tempo, o recrudescimento da pandemia, a recuperação ainda vacilante da atividade com vacinação lenta e movimentações políticas colocam o BC na berlinda e tornam o encontro um dos mais emblemáticos dos últimos anos.

Nos EUA, às 8h a Associação dos Banqueiros Hipotecários divulga dados sobre solicitações de empréstimos hipotecários. Às 9h30 são divulgados dados sobre alvarás de construção, licenças para construção e construção de casas novas em fevereiro nos Estados Unidos.

Às 15h, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed divulga sua perspectiva sobre taxa de juros sobre reservas em excesso e taxa de decisão. Às 15h30 o presidente do Fed, Jerome Powell realiza uma coletiva de imprensa, seguindo o encontro do Fomc. Nas últimas semanas, tem chamado a atenção dos investidores a forte alta do rendimento dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) e essa deve ser uma das principais pautas da reunião dos integrantes do Federal Reserve.
Apesar da expectativa de manutenção dos juros, as projeções da autoridade americana devem mudar, principalmente após a aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão na semana passada.

O mercado projeta que o Fed passe a prever um melhor crescimento econômico, enquanto qualquer sinalização sobre o futuro da taxa de juros pode ter grande impacto no mercado de Treasuries. Saiba mais sobre o que esperar clicando aqui. 

3. Recordes em mortes e novos casos de Covid

Pelo 18º dia seguido, o país bateu na terça (16) seu recorde na média móvel de mortes por Covid em 7 dias, com a marca de 1.976, alta de 48% em comparação com a média de 14 dias antes. O patamar de 1.500 mortes na média de 7 dias foi ultrapassado pela primeira vez na semana retrasada.

O Brasil também registrou seu novo recorde para um único dia, com 2.798 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h de terça, o avanço da pandemia em 24 h no país.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 69.226, alta de 22% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia houve 84.124 diagnósticos, também um recorde.

Até a segunda, 10.389.077 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid no Brasil, o equivalente a 4,91% da população. A segunda dose foi aplicada em 3.791.197 pessoas, ou 1,79% da população. Analistas vêm apontando a velocidade da imunização como um dos fatores a influenciarem a retomada da economia.

Na terça, a Fiocruz divulgou o seu monitoramento sobre a ocupação de leitos de UTIs (unidades de terapia intensiva) do SUS (Sistema Único de Saúde), indicando que 24 estados e o Distrito Federal têm taxas de ocupação iguais ou acima de 80%. E 15 estados têm taxas iguais ou superiores a 90%.

Dentre eles, está o Estado de São Paulo, que atingiu a ocupação de 90% dos leitos de UTI pela primeira vez na pandemia.
Assim, o Brasil passa pelo “maior colapso sanitário e hospitalar da história”, segundo a Fiocruz.

Na terça, o novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, realizou um pronunciamento ao lado do general Eduardo Pazuello, de saída da pasta. Sem responder a perguntas de jornalistas, Queiroga afirmou que “é preciso unir esforços do enfrentamento da pandemia com a preservação da atividade econômica”.

“Conclamar a população que utilize máscaras, são medidas simples de bloqueio ao vírus, que lavem as mãos, usem o álcool. Eu estou repetindo, todos vocês já sabem disso, mas só para reafirmar essa posição que são medidas simples, mas que são importantes, porque a gente pode com essas medidas evitar ter que parar uma economia de um país?”, disse Queiroga, sem citar medidas como isolamento ou restrição a negócios e a circulação de pessoas.

O general Pazuello indicou que o novo ministro não trará mudanças na política do Ministério da Saúde. “Não é uma transição, é um só governo”, disse. O militar é investigado pela Polícia Federal por ter supostamente promovido remédios sem eficácia comprovada contra a Covid, enquanto era alertado sobre a falta iminente de oxigênio em Manaus. A investigação foi aberta após o Supremo Tribunal Federal atender a pedido da Procuradoria-Geral da República.

A escolha de Queiroga teve apoio do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e desagradou ao Centrão, base de apoio de Jair. Queiroga é amigo da família da esposa de Flávio. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, parlamentares do Centrão falam em dificultar pautas do governo após o presidente ter ignorado suas sugestões.

Em meio à alta de casos, governos estaduais vêm adotando medidas mais drásticas. A partir desta quarta, apenas serviços essenciais devem funcionar em todos os 853 municípios de Minas Gerais. O governo de Alagoas determinou que todos os municípios do estado retornem à fase vermelha a partir de sexta (19), com fechamento de comércio, praias e shoppings aos finais de semana.

A Fundação Oswaldo Cruz deve entregar nesta quarta as primeiras 500 mil doses da vacina contra Covid produzidas pela instituição. Trata-se do imunizante desenvolvido em parceria com AstraZeneca e Universidade de Oxford. Ao todo, a Fiocruz deve entregar 1 milhão de doses.

Na terça, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou a continuidade do uso da vacina AstraZeneca contra Covid-19 no Brasil, após ter concluído que não houve alteração no equilíbrio do benefício-risco do imunizante em meio a relatos de efeitos adversos da vacina em países europeus nos últimos dias. Segundo a Anvisa, a conclusão sobre a vacina foi reforçada após a realização de reunião entre o órgão e autoridades regulatórias de vários países e também com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

4. Avaliação de Bolsonaro na pandemia, projetos de reformas e programas

Pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 2.023 pessoas por telefone nos dias 15 e 16 de março, e as questionou sobre a avaliação da pandemia, da gestão de Bolsonaro sobre a crise, e sobre o presidente de forma geral. Das pessoas ouvidas, 54% avaliaram como ruim ou péssima a atuação do presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia; 24% avaliaram como regular; 22%, como ótima ou boa; 1% não souberam responder. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovaram a atuação do presidente.

O Datafolha também questionou sobre quem seria o principal culpado pela situação na pandemia. 43% indicaram Bolsonaro; 17% governadores; 9% prefeitos; 6% a população; 5% todos; 11% nenhum; e 6% não souberam responder.
Além disso, 44% dos entrevistados avaliaram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo; 30% como ótimo ou bom; 24% como regular; e 2% não souberam responder. Em janeiro, 40% haviam avaliado seu governo como ruim ou péssimo.

Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se na tarde de terça com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para discutir a tramitação da reforma administrativa no Congresso Nacional e, ao final do encontro, se disse otimista com a perspectiva de aprovação da proposta em ambas as Casas.

Em rápida fala à imprensa na residência oficial do presidente da Câmara, Guedes, que estava acompanhado do ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que Lira deverá anunciar em breve os detalhes acerca da tramitação da proposta.

“Nós temos avançado com uma boa velocidade na agenda de reformas e o presidente da Câmara nos chamou hoje então para conversar sobre reforma administrativa, os próximos passos, o prazo, relatoria. Tudo isso ele vai estar dando, em detalhes, daqui a pouco lá na Câmara dos Deputados”, disse Guedes.

Em entrevista gravada à CNN, o ministro da Economia disse que o governo calcula ter obtido um “coeficiente de 70%” na aprovação de medidas econômicas enviadas ao Congresso Nacional, e mencionou que a reforma administrativa está pronta para ser aprovada pelos parlamentares, classificando-a como “leve, suave”.

Guedes mencionou a economia fiscal que a reforma vai gerar em âmbito federal, de R$ 300 bilhões , além da economia em torno de R$ 140 bilhões a R$ 150 bilhões em salários nos três níveis da Federação.

Também na terça, Guedes afirmou que a nova rodada do BEm (Programa de Preservação de Renda e do Emprego), que permite a suspensão de contratos e a redução de jornada e salário do trabalhador, está pronta e será lançada em breve. O programa deve ser bancado pela reformulação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), utilizando uma parcela dos recursos normalmente usados como seguro-desemprego para manter os funcionários empregados.

Já o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou em entrevista ao jornal Valor que a medida provisória que viabiliza o pagamento do novo auxílio emergencial será enviada ao Congresso ainda nesta semana. Ela definirá o valor pago e o número de pessoas beneficiadas. Coelho disse ao jornal que não foi definido se a proposta chegará amanhã ou até o final da semana.

O valor do benefício deverá ser de entre R$ 150 e R$ 375. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a maior parte dos beneficiários devem receber o menor valor.

5. Radar corporativo

A temporada de resultados continua. A d1000 lucrou R$ 18 milhões no quarto trimestre de 2020, contra um lucro líquido de R$ 10,1 milhões no igual período do ano anterior. Já o lucro da Profarma cresceu 43% no quarto trimestre de 2020, para R$ 27,7 milhões, ante os últimos três meses de 2019. A NotreDame Intermédica, do setor de planos de saúde, teve lucro líquido de R$ 155,2 milhões nos últimos três meses do ano passado, em alta de 18,1% frente os R$ 131,4 milhões registrados no mesmo trimestre de 2019.

A Gafisa lucrou R$ 28,9 milhões, ante o ganho de R$ 47 milhões do mesmo período de 2019. A Helbor, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 26,2 milhões no 4º trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 26,9 milhões em igual período de 2019.

Sobre o setor de construção, a XP Investimentos iniciou a cobertura para as ações de Lavvi (LAVV3; Compra e preço-alvo de R$11,50/ação), Melnick (MELK3; Compra e preço-alvo de R$9,00/ação), Trisul (TRIS3; Compra e preço-alvo de R$14,00/ação) e Even (EVEN3; Neutro e preço-alvo de R$13,00/ação). Além disso, retomaram a cobertura de Cyrela (CYRE3; Compra e preço-alvo de R$33,00/ação) e atualizaram as estimativas para EZTec (EZTC3; Compra e preço-alvo de R$48,0/ação).

“Apesar de esperarmos volatilidade nos papéis em razão da alta da taxa de juros futuros, a nossa expectativa é de que o segmento de médio e alto padrão continue sua trajetória de recuperação após os impactos da pandemia por causa dos sólidos fundamentos: juros imobiliários na mínima histórica, demanda aquecida por imóveis, forte balanço patrimonial das incorporadoras listadas e valuations atrativos”, destacaram os analistas.

Sobre a Vale, a companhia iniciou, de forma gradual, a operação da planta de filtragem de rejeitos do Complexo Vargem Grande, a primeira de quatro plantas de filtragem que serão instaladas nas operações da companhia, em Minas Gerais, com investimentos de US$ 2,3 bilhões entre 2020 e 2024.

Já entre as estatais, a Eletrobras  foi informada pelo governo na terça-feira sobre sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização (PND).

A Petrobras informou na terça que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a revogação da outorga da usina termelétrica TermoCamaçari, na Bahia, e que está negociando o arrendamento da unidade com a Proquigel Química, empresa integrante do Grupo Unigel. “A companhia já vinha buscando alternativas para a termelétrica, como a venda de participação da unidade no âmbito da aliança estratégica firmada com a Total S.A. em dezembro de 2016, mas que não foi concluída”, disse a Petrobras em comunicado.

O preço final do gás natural vendido pela Petrobras a distribuidoras, que atendem os consumidores na ponta, deve ter um salto de 18% a 35% a partir de maio, projetou um técnico da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia) na terça, segundo informações da agência internacional de notícias Reuters.

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