O que falta para o Brasil ser a China em tecnologias financeiras

Brasil está avançado em tecnologia, mas outros emergentes são destaque

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – O programa F5 desta quarta-feira (20) recebe Rodrigo Vieira, sócio do Tozzini Freire Advogados. A temática é a aplicação da tecnologia para o mundo real – e a posição do Brasil neste universo. 

Ele acredita que, em termos de pagamento, o Brasil ainda precisa dar alguns passos para estar no topo possível para esta tecnologia: poder realizar TED 24 horas por dia, sete dias na semana, com custos menores. “Para a gente ter a mesma agilidade de pagamentos que a Índia e a China está faltando ainda. Parece ser a agenda do Banco Central, da Agenda BC+”, diz o convidado. 

“Na China, o QR Code é um delírio. Você chega numa mesa de restaurante, tem um QR Code e você paga a conta direto”, exemplifica. Na Índia e na própria China, cita a possibilidade de transferências real time via celular e uso do big data para melhorar a oferta do crédito. 

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Especialista em em legislação, ele lembra que a velocidade atual tecnologia dificulta a regulamentação nos moldes já conhecidos. Ao mesmo tempo, há iniciativas no sentido de agilizar esse processo. “O próprio Banco Central permite hoje a assinatura de contrato de câmbio por qualquer forma de assinatura eletrônica que as partes decidam que tenha valor e segurança entre elas, isso é muito interessante”, exemplifica. “No que depende de regulamentação federal, isso vai ser sempre mais difícil”, compara. 

Apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e pelo especialista em blockchain e sócio do Finlab Gustavo Cunha, o programa está disponível por completo no player acima. 

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney