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SÃO PAULO – Além da parceria com a Petrobras (PETR3;PETR4), o superporto de Açu, operado pela LLX Logística (LLXL3), do empresário Eike Batista, pode se beneficiar de mais uma ação do governo. De acordo com matéria do jornal ”O Estado de São Paulo”, Eike poderá se beneficiar das novas regras do modelo ferroviário.
A questão agora é ligar as estradas de ferro que faltam para unir o superporto ao resto da malha ferroviária do País. Os trechos devem entrar em licitação até setembro. Pelas regras do novo modelo, o empresário não precisará colocar capital no projeto – a não ser que queira – e todo o risco ficará com o governo federal.
Desta forma, uma empresa irá construir as ferrovias, o governo comprará toda a capacidade de transporte e fará a revenda para as empresas que usarão os trilhos. Caso não haja demanda, o governo pagará a conta.
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Este esquema é válido para todas as novas ferrovias mas, no caso de Eike, a preocupação é especial. Isso porque, em Brasília, o discurso é de que o Porto do Açu é estratégico para diminuir os entraves nos portos. Além disso, funcionários do governo afirmam que o fracasso de Eike pode afetar a imagem do País frente aos investidores.
Ações seguem em alta
As ações da LLX Logística ganham força na bolsa pelo terceiro pregão consecutivo. Às 10h59 (horário de Brasília), os papéis da companhia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, registravam valorização de 0,88%, a R$ 2,35, enquanto o Ibovespa recuava 0,85%, a 55.710 pontos.
Na máxima do dia, as ações da companhia atigiram ganhos de 8,41%, sendo cotadas a R$ 2,45. Essa é a terceira sessão seguida de ganhos da LLX, que acumula no período valorização de 18,13%.
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Em pouco mais de uma hora de negociação na BM&FBovespa, o volume financeiro movimentado com LLX é de R$ 11,9 milhões, um pouco mais da metada da média diária dos últimos 21 pregões, de R$ 22,1 milhões. Já os papéis da OSX Brasil (OSXB3), que também seria beneficiada com as medidas por possuir estaleiro em Açu, registra leve queda de 0,24% no mesmo horário, após subir 19,31% no pregão anterior.