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Primeira big tech a divulgar resultados na atual temporada de balanços do segundo trimestre, a Netflix (NFLX34) reportou lucro de US$ 1,44 bilhão no período. O resultado veio acima do esperado. O lucro por ação da companhia veio em US$ 3,20, superando a média das projeções dos economistas consultados pela Refinitiv (US$ 2,94 por ação).
O dado que mais chamou atenção, porém, foi o número de assinantes. A Netflix reportou perda de 970 mil assinaturas no segundo trimestre, o que é um número abaixo do previsto pela companhia. A gigante do streaming havia projetado uma perda de 2 milhões de assinantes para o período. Analistas acreditavam em 1,8 milhão de inscritos a menos.
Para o terceiro trimestre, a Netflix fala em ganhos líquidos de 1 milhão de assinaturas, revertendo perdas vistas ao longo do primeiro semestre do ano.
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No texto que acompanha os resultados, a administração da Netflix afirma que pretende contar com sua camada de assinantes de baixo custo no início de 2023. A empresa escolheu a Microsoft para ser sua parceira na opção mais barata de pacotes de streaming, que vai passar a ter veiculação de anúncios.
“O grande diferencial do anúncio de resultados é a formalização de que a empresa está indo para o negócio de mídia. A Netflix enfatiza aos investidores de que vai ter uma solução de venda de anúncios em escala e que pra isso vai fortalecer uma parceria construída com a Microsoft”, avalia Thiago Lobão, CEO da Catarina Capital.
As receitas da Netflix alcançaram US$ 7,97 bilhões entre abril e junho deste ano, abaixo dos US$ 8,035 bilhões previstos no consenso da Refinitiv.
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As ações da big tech já haviam fechado em alta de mais de 5% no pregão de hoje, da Nasdaq, e agora, no after market, sobe quase 8%.
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