Moody’s eleva rating de força financeira do Banco do Brasil e da Nossa Caixa

Agência de classificação de risco afirma que evolução nos indicadores financeiros dos bancos motivaram o upgrade

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A Moody’s elevou nesta quinta-feira (15) o rating de força financeira do Banco do Brasil (BBAS3) e sua subsidiária Nossa Caixa (BNCA3), de C para C+, afirmando que seus indicadores financeiros têm convergido para níveis apresentados por bancos com ratings mais elevados.

Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco rebaixou o rating global para depósitos em moeda local dos bancos, de A1 para A2, concluindo a revisão de possível rebaixamento divulgado em julho deste ano. A perspectiva dos ratings é estável.

“O rebaixamento da nota de depósito em moeda local foi determinado pela reavaliação global feita pela agência sobre a capacidade dos governos de apoiarem os bancos de seus países durante um evento sistêmico prolongado” afirmam os analistas. Desta forma, a classificação dos bancos fica mais próxima da classificação soberana do governo brasileiro, apontam.

Continua depois da publicidade

Upgrade

Paralelamente, a agência de classificação de risco revela que elevação da nota de força financeira ocorreu por conta da convergência dos indicadores financeiros para níveis em linha com bancos de maiores ratings.

“Esta convergência foi impulsionada através do acréscimo significativo da capacidade de produção e da expansão da presença do BB em regiões importantes, como ocorreu com a aquisição do Banco Nossa Caixa” avalia a Moody´s, que completa que, em contraste com as crises de outras décadas, a recente turbulência global ajudou a melhorar o perfil de liquidez do Banco do Brasil nos mercados internacionais.

O upgrade também reconhece a resistente rentabilidade e capitalização do banco, o que reflete uma capacidade adequada de absorção de perda. “O banco tem mantido provisões adequadas historicamente, o que foi reforçado nos últimos trimestres no contexto de liderança em crescimento de crédito e de qualidade de ativos incerta à medida que a economia global desacelerava” apontam, por fim, os analistas.