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SÃO PAULO – Em entrevista cedida à rede de notícias Bloomberg, o ministro das Finanças da Grécia, George Papaconstantinou, disse que não há “absolutamente” nenhum risco de o país não vir a quitar suas dívidas.
“Estamos nos movendo rapidamente para assegurar aos cidadãos e ao mercado que estamos seguindo a direção correta”, afirmou o ministro, que assistiu nesta semana a Fitch Ratings diminuir a nota do país de “A-” para “BBB+” e a Standard & Poor’s colocar o rating em revisão negativa.
O ministro afirmou que a Grécia não irá procurar um pacote de ajuda da União Européia e que os bancos gregos são “fundamentalmente sólidos”.
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Declaração contrária
As declarações de Papaconstantinou vêm na contramão do que o ex-analista do BoE (Bank of England) Willem Buiter disse em uma entrevista nessa quarta-feira (9) à Bloomberg. Segundo Buiter, a Grécia pode vir a ser o primeiro país europeu a declarar moratória desde a Segunda Guerra Mundial.
O ex-BoE afirmou que “a menos que haja ações fiscais radicais, uma diminuição nos gastos e aumento de no mínimo 7% no Produto Interno Bruto [da Grécia]”, sua previsão estará correta.