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A Minerva (BEEF3) entrou com recurso no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo reavaliação da fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3).
O frigorífico alega riscos de concentração excessiva em alimentos processados, ampliação indevida do poder de compra e atuação cruzada da Salic (fundo da Arábia Saudita) em ambas as empresas. A empresa também questiona a análise do canal foodservice.
Além disso, a Minerva acusa a Marfrig de ter minimizado os impactos da incorporação em sua notificação ao Cade, ao alegar que já exercia controle unitário sobre a BRF. A Minerva contesta essa afirmação, argumentando que, antes da operação, a Marfrig não detinha poderes para exercer controle exclusivo sobre a BRF — condição que, segundo a empresa, se altera de forma substancial com a incorporação total.
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De acordo com a Genial, a manifestação reacende o debate regulatório e aumenta a incerteza sobre o andamento da fusão.
Para a Genial, os pontos levantados são tecnicamente consistentes e podem forçar o Cade a revisar ou impor condições. A casa manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 6,00.

