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CINGAPURA (Reuters) – Os contratos futuros do minério de ferro se fortaleceram nesta segunda-feira, impulsionados pela maior produção global de aço, embora as crescentes tensões comerciais em torno da China, principal mercado consumidor do minério, tenham limitado os ganhos.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,84%, a 781,5 iuanes (107,88 dólares) a tonelada. Mais cedo, o contrato chegou a subir até 791,0 iuanes, valor mais alto desde 8 de novembro.
O minério de ferro de referência para dezembro na Bolsa de Cingapura avançava 1,61%, a 102,2 dólares a tonelada.
A produção global de aço bruto em outubro subiu 0,4% em relação ao ano anterior, atingindo 151,2 milhões de toneladas, mostraram dados da Associação Mundial do Aço na sexta-feira.
Na China, o maior produtor e consumidor de metais do mundo, a produção de aço bruto cresceu 2,9%, para 81,9 milhões de toneladas no mesmo período, segundo os dados.
Os estoques mais baixos de produtos siderúrgicos chineses, impulsionados por exportações robustas, também sustentaram os preços do minério de ferro acima de 100 dólares por tonelada, disseram os analistas da Westpac em nota.
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Enquanto isso, exportadores chineses e formuladores de políticas estão se preparando para interrupções no comércio, já que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas superiores a 60% sobre todos os produtos chineses.
A segunda maior economia do mundo poderá enfrentar tarifas de quase 40% sobre suas exportações para os EUA no próximo ano, segundo economistas consultados pela Reuters, o que poderá reduzir o crescimento em até 1 ponto percentual.
Na sexta-feira, os EUA proibiram uma série de importações chinesas, incluindo minério de ferro, por causa de suposto trabalho forçado envolvendo os uigures, de acordo com um aviso do governo publicado online.