Marisa deve voltar a ter lucro em 2021, diz CFO

Adalberto Santos participou de live do InfoMoney e, junto com o CEO Marcelo Pimentel, disse que a empresa deve voltar a abrir lojas nos próximos cinco anos

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Apesar do aumento nas vendas em canais digitais e da reabertura de 100% das lojas no terceiro trimestre, a Marisa (AMAR3) registrou um aumento de 64% no prejuízo líquido do período, na comparação anual, para R$ 124,5 milhões. A varejista, no entanto, deve voltar a ter lucro em 2021, segundo o CFO Adalberto Pereira Santos.

“Acho que prejuízo no segundo e terceiro trimestre a grande maioria das empresas brasileiras tiveram, mesmo companhias que vinham performando muito bem. A Marisa vinha saindo de um turnaround. Nos últimos anos, ela teve prejuízo de balanço, o que apesar de tudo nunca gerou nenhum problema em termos de geração de caixa”, disse.

“Contamos com resultado positivo no quarto trimestre. E, no ano que vem, as nossas simulações já contam com resultado positivo no bottom line [lucro]. A evolução que nós observamos até agora em termos de vendas e despesas, e mesmo em termos de geração de caixa, tem vindo melhor do que nós projetamos inicialmente. Então, não tem porque acreditar que em 2021 não vai ser diferente. Provavelmente sim no ano que vem a companhia já retorna ao azul no bottom line”, completou.

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Ele participou nesta quinta-feira (12) de uma live no InfoMoney da série Por Dentro dos Resultados, onde executivos de importantes empresas da Bolsa apresentam os principais destaques financeiros do terceiro trimestre, comentam os números e falam sobre perspectivas.

O CEO da Marisa, Marcelo Pimentel, afirmou que a empresa pretende voltar a reabrir lojas nos próximos cinco anos. Ele comentou que a redução e o fim do auxílio emergencial do governo não deve afetar a tendência de retomada das vendas da varejista no futuro.

“Com o advento da pandemia, a gente viu um aumento da relevância do nosso portfólio de lojas de rua. Estamos sim analisando, como parte do contexto de retomada dos investimentos da empresa, que vai vir no contexto digital e tecnológico, mas ela também precisa voltar no contexto de crescimento”, disse.

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“A gente entende e temos um plano para os próximos cinco anos de uma retomada da nossa expansão gradativa. Ainda não posso entrar em números específicos, a gente não pode dar guidance principalmente antes de ter o orçamento finalizado, mas é sim a nossa visão e está contemplado o retorno da expansão de lojas”, completou.

Pimentel e Santos falaram ainda sobre marketplace, envididamento, custo de operação no geral e estratégia de ship from store. “Queremos que todos os canais de venda sejam rentáveis”, disse o CEO. Assista à live acima.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.