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A Marisa (AMAR3) anunciou nesta segunda-feira a conclusão de seu processo de readequação de estrutura. A varejista optou pelo encerramento de 88 lojas da rede própria, visando a preservação de pontos em que foram identificadas melhorias que deverão resultar em maior eficiência operacional.
As ações da companhia tiveram uma sessão de alta, com ganhos de 8,86%, a R$ 0,86. Contudo, cabe ressaltar que o papel tem um baixo valor de face, fazendo com que uma variação de centavos leve a grandes variações percentuais.
Para isso, a companhia investiu um total de R$ 44,5 milhões no fechamento das lojas (16% abaixo do custo previsto inicialmente), resultando em potencial captura de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de aproximadamente R$ 40 milhões em 2023 ou de cerca de R$ 60 milhões ao ano a partir no ano de 2024.
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“Para o parque atualizado de 246 unidades, que mantem a presença da companhia em todos os estados da federação, o foco estará em maximizar a produtividade e resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional”, diz a varejista, em fato relevante.
Com a conclusão da primeira parte do processo de redução de despesas gerais e administrativas da companhia, a Marisa projeta uma geração extra de caixa da ordem de R$ 35 milhões ano, após revisão de estrutura organizacional e ajuste do modelo operacional.
De acordo com o fato relevante, ao longo do segundo semestre serão otimizados os serviços de terceiros e outras despesas, o que deverá gerar uma economia adicional de pelo menos R$ 10 milhões por ano.
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O processo de renegociação de dívidas com fornecedores atingiu a marca de aproximadamente 90% do total de fornecedores e 97% do total da dívida com os parceiros de revenda da varejista.
Em termos de renegociações de aluguéis, a Marisa ultrapassa a marca de 80% de novos acordos com os proprietários de imóveis.