Mais otimista, Itaú BBA eleva Klabin à compra e reforça preferir Suzano; ações sobem

A equipe de research fez reavaliações em função de sua visão mais otimista para o setor de papel e celulose, bem como pelo resultados do quarto trimestre e os guidances (projeções) das companhias

Felipe Moreira

Foto: Klabin/Divulgação

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O Itaú BBA elevou a recomendação para ação da Klabin (KLBN11) de market perform (desempenho igual a média do mercado, equivalente à neutro) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), com preço-alvo passando de R$ 24 para R$ 29, o que representa um potencial de valorização de 17,9% frente a cotação de fechamento de terça-feira (26) de R$ 24,60.

O banco também reforçou recomendação de compra e sua preferência por Suzano (SUZB3) no setor. A meta de preço passou de R$ 63 para R$ 75.

Nesta quarta, KLBN11 subiu 2,23% (R$ 25,15), SUZB3 avançou 1,31% (R$ 63,80).

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A equipe de research justificou as reavaliações em função de sua visão mais otimista para o setor de papel e celulose, bem como pelo resultados do quarto trimestre e os guidances (projeções) das companhias.

O BBA estima um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 7,6 bilhões em 2024 para Klabin (acima dos R$ 6,4 bilhões anteriores), cerca de 14% acima do consenso. Além de um melhor ambiente para os preços da celulose, o desempenho anual será beneficiado pelo maior volume de papel/conversão, principalmente nos ramp-ups da PM 28 e Figueira, e de uma captura de sinergias potencialmente mais rápida do que o esperado do projeto Caetê.

Para Suzano, a estimativa de Ebitda para 2024 está em R$ 24,3 bilhões (21% acima do consenso), ajudado por um melhor desempenho em preços de celulose e menores custos caixa de produção.

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O BBA disse gostar do múltiplo valor da empresa em relação ao Ebitda (EV/Ebitda) de 2024 de 5,7 vezes e das perspectivas de melhoria na geração de fluxo de caixa livre (FCF) já no segundo semestre deste ano, quando o Cerrado começar a acelerar.