Lucro da Suzano salta 400% no 4º trimestre, mas empresa fecha 2020 com prejuízo de R$ 10,7 bi

A empresa disse que o resultado de 2020 foi sustentado pelo forte volume de vendas, pelo câmbio favorável às exportações, entre outros fatores

Equipe InfoMoney

(divulgação)

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SÃO PAULO – A empresa de papel e celulose Suzano (SUZB3) encerrou o quarto trimestre de 2020 com um lucro líquido de R$ 5,914 bilhões, um aumento de 403% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando teve lucro de R$ 1,175 bilhão.

Por outro lado, o resultado não foi suficiente para evitar um prejuízo de R$ 10,715 bilhões no acumulado do ano passado, quase quatro vezes mais que os R$ 2,815 bilhões de prejuízo de 2019.

Já a receita líquida da companhia subiu 14% em um ano e ficou em R$ 8,013 bilhões entre outubro e dezembro, ao passo que nos 12 meses de 2020 houve um aumento de 17% nas receitas, que passaram de R$ 26,013 bilhões para R$ 30,460 bilhões.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado (Ebitda, na sigla em inglês), por sua vez, fechou o quarto trimestre em R$ 3,965 bilhões, valor 61% acima dos R$ 2,465 bilhões do mesmo período de 2019. No ano, a alta foi de 39%, para R$ 14,949 bilhões.

A Suzano informou em seu release de resultados que estima um investimento de R$ 4,9 bilhões este ano, dos quais R$ 4 bilhões serão destinados às operações industriais e florestais do grupo.

A companhia teve um preço líquido médio de celulose no exterior de US$ 459 por tonelada no quarto trimestre, uma queda de 2% sobre os três meses finais de 2019, mas o custo caixa de produção do insumo, sem considerar paradas de manutenção, recuou 1%, a R$ 622.

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Sobre o endividamento, a Suzano manteve uma trajetória de redução da alavancagem, reduzindo de 5,1 vezes no terceiro trimestre para 4,3 vezes ao final de dezembro em reais. Em dólares, a variação foi de 4,4 para 4,3 vezes.

Em nota, a empresa diz que o resultado de 2020 foi sustentado pelo forte volume de vendas, pelo câmbio favorável às exportações, pelo rígido controle das despesas, incluindo a resiliência no custo de produção, pela captura de sinergias e pela robusta capacidade de geração de caixa, mesmo diante dos impactos ocasionados pela pandemia de covid-19 na economia global e no modo de viver das pessoas em todo o mundo.

“Superamos este ano, tão particular na história da humanidade, com a convicção de que estamos ainda mais fortes do que estávamos antes da pandemia. Avançamos internamente, com o fortalecimento da cultura pós-fusão, e externamente, com uma significativa queda na alavancagem financeira, entre diversas outras evoluções”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

(Com Agência Estado)

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