Log: “46% da nossa receita do 3º trimestre veio do e-commerce, e o crescimento vai continuar”

CEO e CFO da empresa participaram de live do InfoMoney e falaram sobre taxa de vacância, baixa inadimplência e novos hábitos dos consumidores na pandemia

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Impulsionado pela demanda do e-commerce, o lucro líquido da Log Commercial Properties (LOGG3) subiu 186,8% no terceiro trimestre de 2020, para R$ 66,242 milhões. Segundo a empresa, o desempenho positivo reflete, entre outras coisas, à busca dos clientes por galpões de qualidade, à estratégia de reciclagem de ativos da companhia e ao atendimento em nível nacional, não só no eixo Rio-São Paulo.

“A demanda tem sido alta em todas as regiões do país, tem sido latente, principalmente por dois drivers de crescimento. O primeiro deles é o flight to quality, que consiste na migração das operações das empresas de ativos ou de galpões ruins, galpões de má qualidade, obsoletos, para galpões modernos, classe A, como são os galpões da Log”, disse André Vitória, CFO da Log.

“Um segundo driver é o e-commerce. A gente já vinha percebendo o crescimento no país, acho que foi alavancado pela pandemia e isso pôde ser percebido nas nossas operações. Os clientes também têm percebido a Log como parceiro estratégico para aproveitar esse momento. O crescimento das vendas de e-commerce exige uma necessidade de espaço para que os clientes operem sua logística, e a Log já tem uma plataforma estabelecida em todas as regiões do país”, completou.

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Ele participou nesta quinta-feira (19) de uma live no InfoMoney da série Por Dentro dos Resultados, onde executivos de importantes empresas da Bolsa apresentam os principais destaques financeiros do terceiro trimestre, comentam os números e falam sobre perspectivas.

Sergio Fischer, CEO da Log, que também participou da live, afirmou que o crescimento do e-commerce é algo que veio para ficar. Segundo ele, a velocidade de crescimento que foi impulsionada pela pandemia vai diminuir, mas o costume de comprar online das pessoas será mantido e, portanto, haverá cada vez mais demanda pelos serviços da Log.

“Tivemos mais de 40% de novos entrantes no mercado de compra online. O share de varejo no Brasil no e-commerce saiu de 5% e este ano está próximo de 10%. Isso refletiu num impacto muito grande na demanda pelo nosso negócio. (…) Sobre o impacto da pandemia, é claro que o ritmo de crescimento não vai ficar tão acelerado assim, mas o consumidor que aderiu à compra online vai acabar ficando, vai continuar comprando mercadorias pela internet”, disse.

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O executivo falou sobre o fato de a estrutura organizada de logística no país estar muito centralizada no Sudeste e que, com isso, a Log, que opera no país inteiro, acaba tendo uma vantagem sobre a concorrência. Fischer e Vitória comentaram ainda sobre o sistema de reciclagem de ativos da companhia, com venda minoritária de galpões para um fundo imobiliário, possíveis captações em 2021, renegociação de contratos com clientes, remuneração de acionistas e aquisição de terrenos para oferecer mais ABL (área bruta locável) em 2021. Assista à live acima.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.