Justiça nega pedido de indenização de Naji Nahas em ação contra bolsas

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RJ negou indenização de R$ 10 bilhões pra investidor; processo anda pode ir ao STJ

Livia Teixeira

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SÃO PAULO – Em mais um capítulo das ações judiciais movidas pelo investidor Naji Nahas devido aos desdobramentos da quebra da bolsa do Rio de Janeiro, a 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de indenização de R$ 10 bilhões.

A ação movida por Nahas alegava prejuízos em atividades no mercado de capitais durante o crash da Bolsa, em 1989. A decisão contra o investidor foi unânime, mas ainda cabe recurso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Nahas entrou com a ação inicialmente contra a Bolsa do Rio e a Bolsa de Valores de São Paulo, além do presidente da Bovespa na época, Eduardo Rocha Azevedo. Segundo ele, as instituições teriam vendido ações de sua propriedade em 1989 sem autorização, enquanto Azevedo o teria difamado em instituições bancárias, provocando sua “ruína financeira”.

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Quem é Naji Nahas

Em 2004, Nahas foi inocentado do processo que o acusava de manipulação do mercado e quebra da Bolsa do Rio. O investidor voltou aos noticiários com a operação Satiagraha, em julho do ano passado.

Chegou a ser preso sob acusação de participar de um esquema de desvio de verbas públicas e crimes financeiros. Entre os presos na operação estavam o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta.

A solicitação de indenização já havia ocupado as manchetes neste ano, quando a 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro julgou improcedente o pedido de indenização. Ao perder a causa, o investidor foi condenado a pagar R$ 1 milhão referente aos honorários dos advogados das outras partes no processo.