Itaú BBA reforça coro do BTG e prevê recorde de novidades em “novo Ibovespa”

Estrategistas do banco acreditam que 5 empresas vão compor o "novo Ibovespa", que passará a vigorar em janeiro: Magazine Luiza, Sanepar, Fleury, Via Varejo e Iguatemi 

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A exemplo do BTG Pactual, o Itaú BBA também vê uma série de mudanças para o Ibovespa na carteira que vigorará a partir de janeiro de 2018 até abril do ano que vem. A primeira prévia da carteira acontecerá em 1 de dezembro, a segunda em 18 de dezembro e a terceira (e final) em 29 de dezembro, com o novo benchmark passando a vigorar no dia 2 de janeiro do próximo ano. 

Ao olhar para os dados de liquidez e free-float, que são os principais para determinar o peso das ações, a equipe de estratégia do banco elege 5 empresas para compor o “novo Ibovespa”: Magazine Luiza (MGLU3), Sanepar (SAPR4), Fleury (FLRY3), Via Varejo (VVAR11) e Iguatemi (IGTA3), mesmos nomes apontados pelo BTG, que também inclui a Gol (GOLL4) no páreo. O Itaú BBA vê alguma chance de entrada para a Gol, assim como para CVC (CVBC3) e Cesp (CESP6), uma vez que estão no limiar de inclusão através de medidas de índice de negociação, mas não colocam esses papéis no cenário-base

Já as que estão no limiar para a exclusão do índice são a Marfrig (MRFG3) e a Copel (CPLE6). Contudo, os estrategistas não acreditam que haverá exclusões no índice, totalizando assim 64 ações de 61 empresas – atualmente, o Ibovespa é composto por 59 ações de 56 companhias. 

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Cabe lembrar que a entrada de ações no Ibovespa sempre gera a expectativa por entrada de fluxo de capitais, uma vez que muitos fundos passivos seguem o índice. Conforme aponta o Itaú BBA, R$ 4,8 bilhões são fundos passivos indexados ao índice, enquanto R$ 20,4 bilhões rastreiam ativamente o índice. 

Confira as mudanças que estão no radar para o Ibovespa, segundo o Itaú BBA:

 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.