InfoMoney testou o Orkuti, a rede social brasileira; veja o que achamos

Algumas diferenças a separam do Orkut – em sua maioria, novidades, como a nova barra de notificações que é similar à do Facebook. O layout e recursos como os scraps e as comunidades permanecem

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Com o objetivo de ser uma “versão 2.0” do Orkut, a rede social brasileira Orkuti entrou no ar no mesmo dia que a primeira saiu e já conta com mais de 150.000 usuários.

Embora notadamente nostálgica, algumas diferenças a separam do Orkut – em sua maioria, novidades, como a nova barra de notificações que é similar à do Facebook. O layout e recursos como os scraps e as comunidades permanecem praticamente inalterados.

A rede social ainda é (muito) precária: identificação errada de cidades (como São Paulo, Minas Gerais); alguns “bugs” ao tentar mudar, por exemplo, para a página de temas; e principalmente o texto “Sobre o Orkuti”, que possui inúmeros erros ortográficos, de gramática e concordância. A primeira impressão que ficou, ao menos para mim, é que o “novo Orkut” foi feito às pressas e com pouca estrutura, tentando apenas trazer a nostalgia da antiga rede social.

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Encontrar seus amigos é possível apenas pelo nome, sem a opção de utilizar o e-mail ou seus contatos como termo de busca – eu, por exemplo, não encontrei nenhum conhecido ativo na rede, simplesmente porque é difícil procurar todos e imaginar quais fazem parte dela.

Além disso, nem a opção de convidar seus amigos para participarem da rede existe – o que complica um pouco as coisas, porque acabo me perguntando qual o sentido de participar de uma rede social em que não conheço ninguém.

Como no Orkut, é possível publicar fotos, vídeos e postar scraps na página de seus amigos. Alex Becher, fundador do Orkuti, não esqueceu também de disponibilizar o jogo Fazenda Feliz, a antiga alegria de todos que participaram do Orkut e primórdio de virais como o Candy Crush.

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Claro, é engraçado relembrar as comunidades e sentir de novo o clima do Orkut, mas, sincera e pessoalmente, não vejo chances para a rede social. Talvez porque o Facebook já tenha todas – realmente, todas – as funções do Orkuti, apenas com outros nomes, ou talvez porque a rede é muito mal montada.

A ideia de Becher foi diferente e, a princípio, animadora, principalmente para os que não tiveram a chance de conhecer o Orkut. Acredito que se o Google tivesse autorizado a migração do conteúdo do Orkut, tanto dos usuários quanto das comunidades, o Orkuti seria uma verdadeira bomba na internet; afinal, quem não sente saudades de disputar o topo dos depoimentos nos perfis? O Orkuti ainda tem apenas quatro meses de vida. Quem sabe como estará até o final do ano?