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SÃO PAULO – No seu último pregão de 2012, o Ibovespa perdeu forças no início da tarde, com a abertura das bolsas norte-americanas. Entretanto, após a divulgação dos dados da agenda norte-americana, o índice voltou a registrar forças. Com isso, o benchmark segue no azul, registrando alta de 0,28%, aos 60.585 pontos, às 13h10 (horário de Brasília), apesar da abertura em queda dos principais índices norte-americanos.
No mesmo horário, o Dow Jones registrava baixa de 0,61%, enquanto a Nasdaq tinha baixa de 0,46% e o S&P 500, queda de 0,63%. A abertura em queda por lá fez com que o índice perdesse forças.
Nesta tarde, o mercado seguiu de olho na agenda de indicadores norte-americanas. O Chicago PMI, que mede a atividade industrial na região, registrou 51,6 pontos, o melhor nível desde agosto e levementa acima das projeções compiladas pelo Briefing.com. Além disso, o Pending Home Sales, mostrou uma alta de 1,7% na venda de casas existentes em novembro, também levemente acima do esperado pelo mercado.
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O mercado segue de olho ainda no noticiário sobre o fiscal cliff. Nesta sexta-feira, o presidente norte-americano Barack Obama se reunirá com os líderes do Congresso para tratar sobre o assunto. Além disso, já havia sido anunciado na noite de quinta-feira pela Câmara dos Deputados do país que será feita uma reunião no próximo domingo, às 21h (horário de Brasília), para tentar chegar ao tão esperado acordo para salvar o país do “fiscal cliff”.
Os políticos norte-americanos têm até o dia 31 para chegar a um acordo, o que, se não ocorrer, pode levar o país a uma recessão ao ter que adotar um pacote automático de corte de gastos e aumento de impostos.
Altas e baixas
O principal destaque positivo fica com as ações da Eletropaulo (ELPL4), com ganhos de 4,81%, aos R$ 16,98, seguida pelos papéis da B2W (BTOW3), com alta de 3,90%, aos R$ 17,04 .
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Já na ponta negativa, aparecem as ações da JBS (JBSS3), que recuam 1,82%, valendo R$ 5,93, com a notícia de que foi encontrada salmonela em carnes da companhia na Rússia.
De olho na agenda
A agenda brasileira também está em destaque nesta sessão. Vale ressaltar que, na véspera, o Banco Central enviou uma circular na véspera informando que permitirá às instituições financeiras com patrimônio de referência mínimo de R$ 6 bilhões que deduzam até 20% de seus compulsórios de depósitos à vista com empréstimos para setores privilegiados da economia.
Na Europa, o destaque fica com a França, que viu o seu PIB (Produto Interno Bruto) final do terceiro trimestre ser revisado para 0,1% de expansão – a leitura inicial indicava crescimento de 0,2%. O retorno ao crescimento informado no mês passado, devido a uma recuperação do consumo das famílias, surpreendeu após expectativas iniciais de que a França entraria em recessão até o final do ano.