Ibovespa perde fôlego e engata quarta baixa consecutiva; dólar também recua

Em Nova York, S&P 500 e Nasdaq recuperaram viés e alta e fecharam em terreno positivo

Felipe Moreira

Ações em queda (Crédito: Shutterstock)

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A bolsa brasileira chegou a subir 1% no início da sessão desta terça-feira (10), em um dia que prometia ser positivo com recuperação após fortes quedas e também de alta para as bolsas americanas. Contudo, o índice desacelerou os ganhos e passou a ter perdas, também com um menor ânimo do exterior ao longo do dia. A preocupação com a inflação e o ritmo de alta de juros nos EUA, a desaceleração da China e a guerra na Ucrânia seguem no radar dos mercados, limitando o sentimento positivo dos investidores.

As ações de siderúrgicas pesaram negativamente no índice, repercutindo os dados mais fracos da China e a expectativa de corte no imposto de importação de aço.

O Ibovespa caiu 0,14%, aos 103.109 pontos, após oscilar entre 102.386 e 104.286 pontos. O volume financeiro foi de R$ 29,4 bilhões.

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As ações da Petz (PETZ3) e Inter (BIDI11) foram os destaques positivos, subindo, respectivamente, 9,27% e 9,14%, seguidas pelas ações da Natura (NTCO3), com ganho de 8,73%.

Os papéis apresentam recuperação parcial após as fortes quedas dos últimos pregões. Além disso, as ações de varejo foram impulsionadas pelos dados do IBGE, que mostraram crescimento nas vendas do setor bem acima do esperado em março.

As ações da CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) foram os destaques negativos da sessão, recuando, respectivamente, 7,16% e 6,78%, seguidas das ações da CSN (CSNA3), com perdas de 5,82%.

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De acordo com a Ativa Investimentos, as ações de produtores de aço recuaram em conjunto após a notícia que o governo federal avalia zerar o imposto de importação sobre a liga.

O dólar se descolou do exterior e corrigiu parte da alta recente perante o real, apoiado pela Ata do Copom, que sinalizou que o Banco Central deverá prosseguir com o aperto monetário de no mínimo 0,5 p.p. A moeda americana caiu 0,44%, a R$ 5,133 após oscilar entre R$ 5,109 e R$ 5,165.

No aftermarket, às 17h06, os juros futuros recuam pelo segundo dia consecutivo, impactados pela queda do dólar, do petróleo e dos yields dos títulos do Tesouro americano: DIF23, -0,04 pp, a 13,28%; DIF25, -0,93 pp, a 12,32%; DIF27, -1,02 pp, a 12,19%; DIF29, -0,89 pp, a 12,31%.

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Em Wall Street, as bolsas fecharam mistas, com destaque para quarta queda seguida do Dow Jones antes dos principais dados da inflação americana.

O índice recuou 0,27%, aos 32.160 pontos. O S&P 500 subiu 0,25%, aos 4.001 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 0,98%, aos 11.737 pontos.

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