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Ibovespa Futuro tomba mais de 1% após payroll acima do esperado

Uma desaceleração do mercado de trabalho americano pode apoiar a expectativa de dois cortes nas taxas de juros neste ano

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com forte queda nos primeiros negócios desta sexta-feira (7), após dados da folhas de pagamento não agrícolas (payroll) acima do esperado.

Os Estados Unidos criaram 272 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de maio. A estimativa dos analistas, de acordo com consenso LSEG, era de criação de 185 mil vagas no mês.

Na seara nacional, investidores aguardam novas falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo.

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Às 9h44, o índice futuro com vencimento em junho caía 1,13%, aos 121.715 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros viraram para baixa, com investidores digerindo o relatório sobre as folhas de pagamento não-agrícolas de maio.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,33%, S&P500 caia 0,30% e Nasdaq Futuro recuava de 0,22%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista operava com alta de 0,54%, cotado a R$ 5,278 na compra e na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,64%, indo aos 5,302 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operavam com alta após payroll. O DIF26 subia 0,06 pp, a 10,94%; DIF27, +0,10 pp, a 11,30%; DIF29 +0,10 pp, a 11,72%; DIF31, +0,11 pp, a 11,90%.

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Os preços do petróleo operam em alta, continuando a subir depois que os membros da OPEP+, a Arábia Saudita e a Rússia, terem indicado que estão dispostos a suspender ou reverter acordos de produção e à medida que um corte nas taxas de juro na Europa aumentava a perspectiva de uma medida semelhante nos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta pela segunda sessão consecutiva nesta sexta-feira, sustentados pela diminuição das preocupações com as perspectivas de demanda na China, principal consumidor, e pela confirmação das apostas de um corte na taxa de juros do Federal Reserve em setembro.

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após dados mistos da balança comercial chinesa e à espera de importante pesquisa sobre o mercado de trabalho dos EUA.

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Os mercados europeus operam no vermelho, depois de fecharem em alta recorde durante a sessão anterior, quando o Banco Central Europeu iniciou o ciclo de afrouxamento monetário.