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Ibovespa Futuro tem leve alta com investidores de olho em Lula na China e com atenção a mais dados de inflação nos EUA

Consenso de mercado espera uma estabilidade de 0,0% no mês para a inflação ao produtor norte-americano em março

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nesta quinta-feira (13), à medida que investidores acompanham a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na China, enquanto repercutem dados de inflação ao produtor dos Estados Unidos também surpreendendo para baixo depois que a leitura abaixo do esperado do índice de preços ao consumidor americano da véspera alimentou um rali dos ativos brasileiros.

O relatório do índice de preços ao produtor do Bureau of Labor Statistics foi divulgado às 9h30 (horário de Brasília), com queda de 0,5%, ante consenso de mercado que esperava uma estabilidade em março na base mensal.

Durante a madrugada, Lula discursou durante a cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff no NBD (Novo Banco de Desenvolvimento) e também visitou a fábrica da gigante de tecnologia chinesa Huawei, em Xangai.

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Além disso, agentes de mercados estarão atentos a participação de Roberto Campos Neto, presidente do BC, em eventos nos EUA.

Às 9h36 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em junho operava com alta de 0,27%, a 109.150 pontos.

Ibovespa hoje: acompanhe o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros Ao Vivo

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Em Wall Street, os índices futuros operam em leve alta, ganhando força após os dados de inflação ao produtor. No início da manhã, os índices operaram mistos com investidores avaliando o risco de recessão após a ata da última reunião do Federal Reserve em março. O BC americano espera que a recente crise bancária cause uma recessão ainda este ano.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,02%, S&P Futuro avançava 0,12% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,26%.

Dólar

O dólar comercial operava em queda de 0,56%, cotado a R$ 4,914 na compra e na venda. Já o dólar futuro para maio recuava 0,13%, a R$ 4,927.

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O DXY, índice que mede a força do dólar em relação aos seis principais pares, opera em baixa, com dados da inflação nos EUA abaixo do esperado, alimentando as expectativas de que o aperto monetário do Federal Reserve terminará no próximo mês com um último aumento da taxa de juros.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta por toda a curva de juros. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,02 pp, a 13,16%; DIF25, +0,02 pp, a 11,83%; DIF26, +0,04 pp, a 11,64%; DIF27, +0,02 pp, a 11,78%; DIF28, +0,02 pp, a 11,96%; e DIF29, +0,02 pp, a 12,18%.

Exterior

Os mercados de ações europeus operam mistos na sessão de hoje, com agentes do mercado digerindo dados de inflação dos EUA e ata do Fomc divulgados na quarta-feira. A visão é de que o Federal Reserve suba os juros em maio mesmo com risco de recessão leve, apontado na ata pela primeira vez.

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O setor de bens de consumo lidera os ganhos com um salto de 2%, enquanto o setor de utilidade pública registra a maior queda com uma retração de 0,8%.

Ações da gigante do luxo LVMH atingiram um recorde histórico após fortes resultados no primeiro trimestre. A companhia registrou receita de 21 bilhões de euros (US$ 23,1 bilhões) no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, com temores de recessão renovados pela ata do Fomc divulgada na sessão passada.

Na frente econômica, as exportações da China superaram as expectativas e marcaram um salto surpreendente em março, registrando um crescimento de 14,8%, após uma queda de 6,8% em fevereiro. Isso interrompe uma seqüência de quedas de cinco meses, enquanto as importações também caíram menos do que o esperado em 1,4%.

Em termos de dólares americanos, a China teve um superávit comercial de US$ 88,19 bilhões, muito acima das expectativas de  superávit de US$ 39,2 bilhões.

Os preços do petróleo operam próximos da estabilidade, com traders cautelosos devido às preocupações persistentes com uma recessão nos Estados Unidos e uma demanda mais fraca pela commodity.

As cotações do minério de ferro na China, por sua vez, fecharam com forte baixa na sessão desta quinta. A China, maior produtor e consumidor mundial de aço, deve divulgar um plano que exige que as siderúrgicas domésticas, que contribuem com mais da metade da produção global, evitem que a produção deste ano exceda os níveis de 2022.