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Ibovespa Futuro tem leve alta com atenção a Petrobras e com temor de inflação nos EUA

Dados do setor externo do Banco Central também são destaque nesta sexta-feira

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nesta sexta-feira (24), com a perspectiva de Magda Chambriard tomar posse como nova CEO da Petrobras (PETR4), enquanto no exterior pravelece a aversão ao risco após dados sinalizarem retomada da inflação nos EUA.

O Conselho de Administração da Petrobras se reúne nesta sexta-feira (24) para aprovar Magda Chambriard como nova presidente da estatal. Enquanto isso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Paulo Picchetti, participam à tarde do Seminário Anual de Política Monetária, promovido pelaa FGV, no Rio de Janeiro.

Na frente econômica, o Brasil registrou déficit de transações correntes de US$ 2,5 bilhões em abril de 2024, ante saldo negativo de US$ 247 milhões no mesmo mês do ano passado. O déficit nos doze meses encerrados em abri somou US$ 35,3 bilhões, o equivalente a 1,57% do PIB, ante US$ 33,0 bilhões (1,48% do PIB) no mês anterior e US$ 50,6 bilhões (2,52% do PIB) em abril de 2023.

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Às 9h18, o índice futuro com vencimento em junho subia 0,12%, aos 125.600 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos EUA operam em alta, revertendo parte das perdas da véspera, devido a sinais de inflação persistente que reacenderam a cautela com a política monetária antes do fim de semana prolongado.

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Na frente econômica, os investidores estarão atentos ao relatório de bens duráveis ​​de abril e à leitura de maio do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,14%, S&P500 avançava 0,31% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,33%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista opera com baixa de 0,25%, cotado a R$ 5,140 na compra e R$ 5,141 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), caia 0,17%, indo aos 5.135 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta em sua maioria. O DIF26 subia 0,02 pp, a 10,76%; DIF27, +0,02 pp, a 11,06%; DIF29 +0,01 pp, a 11,50%; DIF31, 0,00 pp, a 11,68%.

Os preços do petróleo operam em queda, uma vez que os investidores ponderam os últimos comentários de integrantes do Fed sobre as taxas de juro num contexto de inflação persistente. Taxas mais elevadas poderão abrandar o crescimento econômico e prejudicar a procura de combustível.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa nesta sexta-feira, mas encerram a semana em alta devido às esperanças persistentes de uma demanda crescente na China, principal consumidor, graças a uma onda de estímulos.

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Os mercados asiáticos fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, após Wall Street sofrer perdas ontem em meio a crescentes incertezas sobre a possibilidade de cortes de juros nos EUA.

Os mercados europeus operam em baixa na manhã desta sexta-feira, acompanhando uma tendência global em meio a preocupações com a trajetória dos juros nos EUA.

No âmbito macroeconômico, o Destatis confirmou mais cedo que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,2% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, enquanto o volume de vendas no varejo do Reino Unido caíram 2,3% em abril, à medida que o tempo chuvoso dissuadiu os compradores. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda menor, de 0,4%.