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Ibovespa Futuro tem alta, com atenções divididas entre balanços e política monetária global

Investidores ainda aguardam por dados do mercado de trabalho brasileiro e americano, além do PIB preliminar do 2º trimestre dos EUA

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (27), com atenções divididas entre a temporada de resultados corporativos e a política monetária global. Cabe destacar que, na véspera, o índice à vista renovou máxima desde agosto de 2021, fechando a 122.560 pontos.

Após o Fed subir os juros na véspera, hoje é a vez do Banco Central Europeu (BCE) decidir os rumos da política monetária no velho continente. O consenso Refinitiv prevê mais um ajuste para cima em 25 pontos-base.

No Brasil, as expectativas estão voltadas para divulgação dos resultados trimestrais da mineradora Vale (VALE3), após o fechamento do mercado.

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Ainda no cenário local, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 2,72% em junho em relação a maio, acumulando o quinto mês consecutivo de variação negativa nos preços. Em 12 meses, o indicador acumula retração de 12,37%, marca mais baixa da série histórica.

Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto operava com valorização de 0,15%, a 123.385 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros de Nova York operam em alta, um dia após a decisão do Federal Reserve (Fed) de retomar ciclo de aperto monetário e elevar juros nos EUA em 0,25pp.

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Novos dados econômicos são esperados para hoje, incluindo pedidos iniciais de auxílio-desemprego, pedidos de bens duráveis ​​em junho, uma leitura preliminar do PIB do segundo trimestre e vendas pendentes de residências.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,23%, S&P Futuro avançava 0,67% e Nasdaq Futuro operava com alta de 1,31%.

Dólar

O dólar comercial opera com baixa de 0,06%, cotado a R$ 4,725 na compra e na venda, após fechar no menor nível desde abril de 2022 na sessão anterior. Já o dólar futuro para agosto caía 0,30%, equivalente a R$ 4,728.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa nas pontas mais curta e com alta nas pontas mais longas. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com queda de 0,02pp, a 12,62%; DIF25, -0,02 pp, a 10,58%; DIF26, -0,02 pp, a 10,06%; DIF27, +0,03pp, a 10,18%; DIF28, +0,01 pp, a 10,40%; DIF29 +0,02 pp, a 10,58%.

Exterior

Os mercados europeus operam com alta generalizada, com investidores digerindo um aumento dos juros nos Estados Unidos e se preparando para a última decisão de juros do Banco Central Europeu.

Os analistas esperam um aumento da taxa do BCE hoje, com a principal taxa de juros subindo de 3,5% para 3,75%, com o foco novamente nos sinais para a próxima reunião em setembro.

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Os países da zona do euro estão em estágios variados na luta para reduzir a inflação, e há sinais de alerta da economia, com a atividade empresarial encolhendo mais do que o esperado em julho.

Temporada de resultados continua com força total na Europa, com resultados da Shell, Renault, Mercedes, entre outras.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta, com exceção da Bolsa de Shanghai, na China, depois que o Fed elevou as taxas de juros para seu nível mais alto em mais de 22 anos, deixando a porta aberta para mais aperto.

Na frente de dados locais, os lucros anuais arrecadados pelas empresas industriais da China caíram pelo sexto mês consecutivo. Os lucros industriais da China registraram uma queda de 16,8% no acumulado do ano.

O Nikkei 225, do Japão, subiu 0,68%, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,6%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu em alta de 0,28%, fechando em 2.603,81.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,73%, a 7.455,9 pontos.

Já na China continental, o Shanghai Composite recuou 0,2%.

As cotações do petróleo sobem nesta quinta-feira, com expectativa de aperto na oferta compensando preocupações com aumentos de taxas de juros.

Os preços do minério de ferro na China fecharam com forte baixa, à medida que investidores repercutiram a queda pelo sexto mês consecutivo dos lucros industriais no gigante asiático.