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O Ibovespa Futuro opera em alta nas primeiras negociações desta terça-feira (26), em meio as promessas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre todas as importações do Canadá e México e de tarifas adicionais sobre a China pesando sobre os mercados, enquanto investidores locais seguem na expectativa pelo pacote fiscal.
Trump disse que irá impor uma tarifa de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá, e uma tarifa adicional de 10% sobre produtos da China, citando preocupações com imigração ilegal e comércio de drogas ilícitas.
Na pauta nacional, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,62% em novembro, sobre alta de 0,54% no mês anterior. Na base anual, a alta foi de 4,77%.
De acordo com consenso Lseg, a expectativa média era de alta de 0,48% em relação ao outubro e alta de 4,62% na comparação anual.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a área econômica fechou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva as últimas pendências e que o governo estará pronto para divulgar as medidas fiscais nesta semana.
Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,22%, aos 129.950 pontos.
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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,13%, S&P500 avançava 0,15% e Nasdaq Futuro subia 0,17%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com baixa de 0,01%, cotado a R$ 5,805 na compra e R$ 5,806 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,33%, a 5.825 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa após o presidente eleito, Donald Trump, anunciar que os EUA imporão tarifas adicionais à China, México e Canadá, intensificando as preocupações sobre suas políticas de “América em Primeiro Lugar”.
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Os preços do petróleo operam com leve alta, após caírem na sessão anterior, enquanto os investidores avaliavam um possível cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, pesando no prêmio de risco do petróleo.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com um yuan mais fraco reforçando as esperanças de um corte nas taxas de juros pelo banco central da China, enquanto preocupações com tarifas mais altas surgiram após uma promessa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
(Com Reuters)